Trump insinua que Itália pagará mais pela Otan
ROMA, 24 ABR (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou mais uma vez que quer que os países aliados europeus, como a Itália, "paguem" mais em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), durante seu primeiro encontro oficial com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, na última semana.
"Com o premier italiano Gentiloni brincamos: eu lhe disse 'vamos, você deve pagar, deve pagar'. E ele pagará", disse o mandatário norte-americano que, no início da sua campanha e até do seu governo havia questionado a real importância do órgão internacional, durante uma entrevista da "AP" que foi divulgada na íntegra nesta segunda (24).
Durante a coletiva de imprensa entre os dois líderes de Estado, o primeiro-ministro italiano prometeu uma maior contribuição em relação ao setor de defesa da OTAN e disse que "o compromisso foi feito" sobre o assunto e que a Itália "costuma a respeitar os seus compromissos". No entanto, Gentiloni também ressaltou que esse aumento se tratará de "um processo gradual" já que o país "tem certas limitações quando se trata de orçamento".
Histórico - A relação entre Trump e a OTAN é complicada desde que o magnata republicano anunciou sua candidatura à Presidência. Durante sua campanha, o presidente chamou a entidade de "obsoleta" e "ultrapassada" e até ameaçou diminuir a contribuição dos Estados Unidos. Atualmente, o país é responsável por mais de 70% da receita do órgão, sendo que dos 28 integrantes da União Europeia apenas cinco cumprem a regra de participar com um pagamento de ao menos 2% do PIB na defesa da OTAN. Devido a essa grande disparidade, Trump exigiu várias vezes que os Estados-membros da instituição aumentassem sua participação financeira para a manutenção da aliança e compartilhassem responsabilidades, aliviando o peso para os EUA. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Com o premier italiano Gentiloni brincamos: eu lhe disse 'vamos, você deve pagar, deve pagar'. E ele pagará", disse o mandatário norte-americano que, no início da sua campanha e até do seu governo havia questionado a real importância do órgão internacional, durante uma entrevista da "AP" que foi divulgada na íntegra nesta segunda (24).
Durante a coletiva de imprensa entre os dois líderes de Estado, o primeiro-ministro italiano prometeu uma maior contribuição em relação ao setor de defesa da OTAN e disse que "o compromisso foi feito" sobre o assunto e que a Itália "costuma a respeitar os seus compromissos". No entanto, Gentiloni também ressaltou que esse aumento se tratará de "um processo gradual" já que o país "tem certas limitações quando se trata de orçamento".
Histórico - A relação entre Trump e a OTAN é complicada desde que o magnata republicano anunciou sua candidatura à Presidência. Durante sua campanha, o presidente chamou a entidade de "obsoleta" e "ultrapassada" e até ameaçou diminuir a contribuição dos Estados Unidos. Atualmente, o país é responsável por mais de 70% da receita do órgão, sendo que dos 28 integrantes da União Europeia apenas cinco cumprem a regra de participar com um pagamento de ao menos 2% do PIB na defesa da OTAN. Devido a essa grande disparidade, Trump exigiu várias vezes que os Estados-membros da instituição aumentassem sua participação financeira para a manutenção da aliança e compartilhassem responsabilidades, aliviando o peso para os EUA. (ANSA)
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