Israel seria fonte de dados passados por Trump à Rússia
NOVA YORK, 16 MAI (ANSA) - As informações confidenciais passadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, teriam sido fornecidas por Israel.
A notícia foi publicada em primeira mão pelo jornal "The New York Times" e pode comprometer as relações entre Washington e seu aliado histórico, com quem Trump vinha promovendo uma reaproximação após os anos de tensão bilateral com o democrata Barack Obama.
Além disso, o republicano visitará o país no início da semana que vem. "Israel tem completa confiança no compartilhamento de inteligência com os Estados Unidos e quer reforçar essa relação nos anos sob presidência de Trump", minimizou o embaixador israelense nos EUA, Ron Dermer, citado pelo "NYT".
Já o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, se recusou a comentar a notícia. As informações secretas foram reveladas durante um encontro com Lavrov na semana passada, e o próprio Trump admitiu o fato. "Como presidente, eu quis compartilhar com a Rússia, o que eu tenho o direito absoluto de fazer, fatos relativos ao terrorismo e à segurança aérea", escreveu o presidente no Twitter.
Segundo reportagem do jornal "The Washington Post", Trump deu ao chanceler russo detalhes sobre os motivos de seu governo ter proibido o uso de notebooks, câmeras fotográficas e tablets em voos provenientes de países do norte da África e do Oriente Médio.
O republicano também teria revelado de onde partira a informação de que o grupo terrorista Estado Islâmico estava testando bombas em laptops (supostamente Israel) e o nome do colaborador estrangeiro que fizera a denúncia. A informação era tão secreta que nem mesmo membros do governo norte-americano tinham acesso a ela, já que a nação de origem do espião cobrara sigilo por parte da Casa Branca.
O caso arrisca provocar repercussões nas relações entre os EUA e seus principais aliados ocidentais. Fontes da União Europeia disseram nesta terça-feira que podem parar de compartilhar segredos de inteligência com Washington caso fique comprovado que Trump passou dados secretos para a Rússia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A notícia foi publicada em primeira mão pelo jornal "The New York Times" e pode comprometer as relações entre Washington e seu aliado histórico, com quem Trump vinha promovendo uma reaproximação após os anos de tensão bilateral com o democrata Barack Obama.
Além disso, o republicano visitará o país no início da semana que vem. "Israel tem completa confiança no compartilhamento de inteligência com os Estados Unidos e quer reforçar essa relação nos anos sob presidência de Trump", minimizou o embaixador israelense nos EUA, Ron Dermer, citado pelo "NYT".
Já o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, se recusou a comentar a notícia. As informações secretas foram reveladas durante um encontro com Lavrov na semana passada, e o próprio Trump admitiu o fato. "Como presidente, eu quis compartilhar com a Rússia, o que eu tenho o direito absoluto de fazer, fatos relativos ao terrorismo e à segurança aérea", escreveu o presidente no Twitter.
Segundo reportagem do jornal "The Washington Post", Trump deu ao chanceler russo detalhes sobre os motivos de seu governo ter proibido o uso de notebooks, câmeras fotográficas e tablets em voos provenientes de países do norte da África e do Oriente Médio.
O republicano também teria revelado de onde partira a informação de que o grupo terrorista Estado Islâmico estava testando bombas em laptops (supostamente Israel) e o nome do colaborador estrangeiro que fizera a denúncia. A informação era tão secreta que nem mesmo membros do governo norte-americano tinham acesso a ela, já que a nação de origem do espião cobrara sigilo por parte da Casa Branca.
O caso arrisca provocar repercussões nas relações entre os EUA e seus principais aliados ocidentais. Fontes da União Europeia disseram nesta terça-feira que podem parar de compartilhar segredos de inteligência com Washington caso fique comprovado que Trump passou dados secretos para a Rússia. (ANSA)
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