Governo inicia 2ª fase do processo de venda da Alitalia
ROMA, 23 JUN (ANSA) - O governo da Itália fixou para 21 de julho o prazo para as empresas interessadas na Alitalia apresentarem suas propostas não vinculantes pela maior companhia aérea do país.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (23), após os três comissários nomeados por Roma para administrar o grupo terem selecionado as ofertas que poderão seguir na disputa. Dos 32 grupos que haviam se apresentado, cerca de 20 devem passar à segunda fase do processo de venda.
A lista, que permanece sob sigilo, inclui a norte-americana Delta, a alemã Lufthansa, as britânicas British Airways e EasyJet, a irlandesa Ryanair e até a árabe Etihad Airways, que já detém 49% da Alitalia, segundo fontes ligadas à companhia italiana.
Ainda não se sabe o teor das ofertas, mas é certo que muitas delas não preveem a compra da empresa como um todo. A Ryanair, por exemplo, já havia anunciado que sua proposta é de uma parceria em voos regionais que alimentem as rotas de longo alcance da Alitalia.
A partir de 26 de junho, os comissários abrirão aos interessados todas as informações necessárias para que eles possam formular, até 21 de julho, suas ofertas não vinculantes, que não exigem a compra por aquele determinado preço.
Paralelamente, a Itália trabalha para reduzir custos na empresa e melhorar sua situação financeira, que ganhou um alívio com um empréstimo-ponte de 600 milhões de euros feito pelo governo nacional.
Risco de falência - A crise na Alitalia se agravou após seus funcionários terem rejeitado um plano de demissões de 1 mil pessoas, requisito obrigatório para os acionistas aumentarem o capital da companhia aérea em 2 bilhões de euros.
Com isso, a empresa se viu na perspectiva de ficar sem liquidez e pediu a intervenção do governo. Se não encontrar um comprador, a Itália terá dois caminhos: tentar sanar a Alitalia e mantê-la em sua configuração societária atual ou decretar sua falência, quando eventuais interessados poderiam comprar os ativos a preços muito menores.
Ex-companhia aérea de bandeira, a empresa foi privatizada e é controlada atualmente pela holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), que detém 51% de seu capital, e pela Etihad, dona dos 49% restantes.
A segunda principal acionista da CAI é a estatal de correios Poste Italiane, com quase 19,48% de participação na holding, atrás apenas do banco privado Intesa Sanpaolo (20,59%). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (23), após os três comissários nomeados por Roma para administrar o grupo terem selecionado as ofertas que poderão seguir na disputa. Dos 32 grupos que haviam se apresentado, cerca de 20 devem passar à segunda fase do processo de venda.
A lista, que permanece sob sigilo, inclui a norte-americana Delta, a alemã Lufthansa, as britânicas British Airways e EasyJet, a irlandesa Ryanair e até a árabe Etihad Airways, que já detém 49% da Alitalia, segundo fontes ligadas à companhia italiana.
Ainda não se sabe o teor das ofertas, mas é certo que muitas delas não preveem a compra da empresa como um todo. A Ryanair, por exemplo, já havia anunciado que sua proposta é de uma parceria em voos regionais que alimentem as rotas de longo alcance da Alitalia.
A partir de 26 de junho, os comissários abrirão aos interessados todas as informações necessárias para que eles possam formular, até 21 de julho, suas ofertas não vinculantes, que não exigem a compra por aquele determinado preço.
Paralelamente, a Itália trabalha para reduzir custos na empresa e melhorar sua situação financeira, que ganhou um alívio com um empréstimo-ponte de 600 milhões de euros feito pelo governo nacional.
Risco de falência - A crise na Alitalia se agravou após seus funcionários terem rejeitado um plano de demissões de 1 mil pessoas, requisito obrigatório para os acionistas aumentarem o capital da companhia aérea em 2 bilhões de euros.
Com isso, a empresa se viu na perspectiva de ficar sem liquidez e pediu a intervenção do governo. Se não encontrar um comprador, a Itália terá dois caminhos: tentar sanar a Alitalia e mantê-la em sua configuração societária atual ou decretar sua falência, quando eventuais interessados poderiam comprar os ativos a preços muito menores.
Ex-companhia aérea de bandeira, a empresa foi privatizada e é controlada atualmente pela holding Compagnia Aerea Italiana (CAI), que detém 51% de seu capital, e pela Etihad, dona dos 49% restantes.
A segunda principal acionista da CAI é a estatal de correios Poste Italiane, com quase 19,48% de participação na holding, atrás apenas do banco privado Intesa Sanpaolo (20,59%). (ANSA)
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