Justiça britânica fará nova audiência sobre caso de Charlie
LONDRES, 10 JUL (ANSA) - O juiz Nicholas Francis, da Alta Corte de Justiça do Reino Unido, marcou para quinta-feira (13) uma nova audiência sobre o caso do bebê Charlie Gard, de 11 meses.
Com isso, o hospital ainda não precisará desligar os aparelhos da criança.
Nesta segunda-feira (10), Francis aceitou que os pais do bebê, Chris Gard e Connie Yates, apresentem as "novas informações" sobre os possíveis tratamentos que podem curar o menino.
A audiência de hoje foi solicitada pelo Great Ormond Street Hospital, onde o bebê está internado, após a entidade receber uma carta assinada por sete médicos internacionais ter sido enviada. O documento foi enviado através do hospital Bambino Gesù, que fica em Roma, mas é gerido pelo Vaticano.
A carta explica que há uma terapia experimental nos Estados Unidos, que ainda precisaria ser testada em ratos, mas por uma questão de tempo, pode ser administrada na criança.
Os italianos também tentaram fazer a transferência do bebê para garantir uma "vida digna" em seus últimos momentos, mas foi informado que também seria obrigado a desligar os aparelhos do menino.
Charlie sofre de uma doença rara e incurável chamada de miopatia mitocondrial, que causa a perda progressiva da força muscular. A Alta Corte, em decisão ratificada posteriormente pela Corte Europeia de Direitos Humanos, decidiu que os aparelhos deveriam ser desligados, já que não há cura para a doença.
Após a decisão, começou uma verdadeira mobilização internacional, que foi desde o presidente dos EUA, Donald Trump, e principalmente do Vaticano para tentar salvar a criança. Yates chegou a revelar à mídia britânica, durante o fim de semana, que enviou uma carta ao papa Francisco pedindo pela vida do bebê.
Desde o dia 3 de julho, então, as forças diplomáticas vaticanas tentam alguma forma de salvar a vida de Charlie. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com isso, o hospital ainda não precisará desligar os aparelhos da criança.
Nesta segunda-feira (10), Francis aceitou que os pais do bebê, Chris Gard e Connie Yates, apresentem as "novas informações" sobre os possíveis tratamentos que podem curar o menino.
A audiência de hoje foi solicitada pelo Great Ormond Street Hospital, onde o bebê está internado, após a entidade receber uma carta assinada por sete médicos internacionais ter sido enviada. O documento foi enviado através do hospital Bambino Gesù, que fica em Roma, mas é gerido pelo Vaticano.
A carta explica que há uma terapia experimental nos Estados Unidos, que ainda precisaria ser testada em ratos, mas por uma questão de tempo, pode ser administrada na criança.
Os italianos também tentaram fazer a transferência do bebê para garantir uma "vida digna" em seus últimos momentos, mas foi informado que também seria obrigado a desligar os aparelhos do menino.
Charlie sofre de uma doença rara e incurável chamada de miopatia mitocondrial, que causa a perda progressiva da força muscular. A Alta Corte, em decisão ratificada posteriormente pela Corte Europeia de Direitos Humanos, decidiu que os aparelhos deveriam ser desligados, já que não há cura para a doença.
Após a decisão, começou uma verdadeira mobilização internacional, que foi desde o presidente dos EUA, Donald Trump, e principalmente do Vaticano para tentar salvar a criança. Yates chegou a revelar à mídia britânica, durante o fim de semana, que enviou uma carta ao papa Francisco pedindo pela vida do bebê.
Desde o dia 3 de julho, então, as forças diplomáticas vaticanas tentam alguma forma de salvar a vida de Charlie. (ANSA)
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