ONU aprova missão para reintegração de guerrilheiros das Farc
NOVA YORK, 10 JUL (ANSA) - A Organização nas Nações Unidas (ONU) aprovou nesta segunda-feira, dia 10, por unanimidade a criação de uma segunda missão para apoiar o processo de paz na Colômbia e verificar se os ex-militantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) serão reintegrados na sociedade civil do país com sucesso. Essa segunda operação foi solicitada tanto pelo governo colombiano como pelo ex-grupo guerrilheiro e aprovada pelos 15 Estados-membros do Conselho de Segurança da ONU.
Na reunião das Nações Unidas, foi decidido que a missão terá início no próximo dia 26 de setembro, quando a atual operação da organização, que é responsável pela verificação da entrega das armas de todos os ex-guerrilheiros das Farc, será concluída e terá uma duração inicial e renovável de 12 meses. A operação da Onu deverá enfrentar como principais desafios a reintegração de cerca de 10 mil ex-combatentes do grupo, além da aplicação de um sistema de justiça único para autorizar a anistia de ao menos 3 mil ex-militantes das Farc. "A etapa mais dura está por vir. Uma paz duradoura e sustentável depende da reincorporação de sucesso das Farc na vida civil", afirmou o embaixador britânico Matthew Rycroft, que apresentou a resolução na sessão a pedido do governo do país sul-americano. "Colômbia ofereceu um farol de esperança no mundo. Em vários lugares, a guerra é a norma", mas "em parte graças aos nossos esforços [...] a Colômbia mostrou que a paz é possível", disse o representante do Reino Unido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na reunião das Nações Unidas, foi decidido que a missão terá início no próximo dia 26 de setembro, quando a atual operação da organização, que é responsável pela verificação da entrega das armas de todos os ex-guerrilheiros das Farc, será concluída e terá uma duração inicial e renovável de 12 meses. A operação da Onu deverá enfrentar como principais desafios a reintegração de cerca de 10 mil ex-combatentes do grupo, além da aplicação de um sistema de justiça único para autorizar a anistia de ao menos 3 mil ex-militantes das Farc. "A etapa mais dura está por vir. Uma paz duradoura e sustentável depende da reincorporação de sucesso das Farc na vida civil", afirmou o embaixador britânico Matthew Rycroft, que apresentou a resolução na sessão a pedido do governo do país sul-americano. "Colômbia ofereceu um farol de esperança no mundo. Em vários lugares, a guerra é a norma", mas "em parte graças aos nossos esforços [...] a Colômbia mostrou que a paz é possível", disse o representante do Reino Unido. (ANSA)
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