Morre Pino Pelosi, único condenado pela morte de Pasolini
ROMA, 20 JUL (ANSA) - Morreu na noite da última quarta-feira (19), aos 58 anos, Giuseppe "Pino" Pelosi, o único condenado pelo assassinato do cineasta e escritor italiano Pier Paolo Pasolini, ocorrido em 1975.
Pelosi sofria de uma doença não divulgada havia muito tempo e estava internado em um hospital de Roma. Ex-garoto de programa, ele foi sentenciado em abril de 1976 a nove anos e sete meses de cadeia pelo homicídio de Pasolini, cujo corpo fora encontrado em Ostia, nos arredores da capital, após ter sido espancado e atropelado várias vezes.
Pelosi, então menor de idade, disse na época que matara o cineasta durante um encontro sexual frustrado, porém ele mudaria sua versão décadas mais tarde, afirmando que o intelectual havia sido assassinado por outras três pessoas.
No entanto Pelosi nunca deu nenhuma pista que permitisse a identificação dos supostos cúmplices. Até hoje, a família de Pasolini acredita que ele, um comunista convicto, tenha sido morto em função de motivos políticos.
Em maio de 2015, a Procuradoria da República em Roma arquivou o último inquérito sobre o crime, após não ter encontrado evidências da participação de outras pessoas. "Pino" ainda seria condenado por outros delitos ao longo de sua vida, como roubo e tráfico de drogas, e ganharia a liberdade definitiva em 2009.
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Pelosi sofria de uma doença não divulgada havia muito tempo e estava internado em um hospital de Roma. Ex-garoto de programa, ele foi sentenciado em abril de 1976 a nove anos e sete meses de cadeia pelo homicídio de Pasolini, cujo corpo fora encontrado em Ostia, nos arredores da capital, após ter sido espancado e atropelado várias vezes.
Pelosi, então menor de idade, disse na época que matara o cineasta durante um encontro sexual frustrado, porém ele mudaria sua versão décadas mais tarde, afirmando que o intelectual havia sido assassinado por outras três pessoas.
No entanto Pelosi nunca deu nenhuma pista que permitisse a identificação dos supostos cúmplices. Até hoje, a família de Pasolini acredita que ele, um comunista convicto, tenha sido morto em função de motivos políticos.
Em maio de 2015, a Procuradoria da República em Roma arquivou o último inquérito sobre o crime, após não ter encontrado evidências da participação de outras pessoas. "Pino" ainda seria condenado por outros delitos ao longo de sua vida, como roubo e tráfico de drogas, e ganharia a liberdade definitiva em 2009.
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