Condenação de guru causa polêmica e mortes na Índia
NOVA DÉLI, 25 AGO (ANSA) - Dezenas de pessoas morreram na Índia nesta sexta-feira (25) após o país ser palco de um protesto de milhares de seguidores do controverso guru Gurmeet Ram Rahim Singh, a quem um tribunal local declarou culpado por um crime de estupro.
De acordo com a imprensa indiana, o número de mortos é incerto, mas estima-se que ao menos 25 pessoas morreram durante os confrontos. O guru foi considerado culpado pelo tribunal de Panchkula, no estado de Haryana, ao norte da Índia, sob a acusação de estupro.
No entanto, a sentença só será conhecida na próxima segunda-feira (28). Singh precisou de um forte esquema de segurança para se locomover de Sirsa, onde fica sua organização espiritual, até Panchkula. Na noite desta quinta-feira (24), a polícia decretou toque de recolher em Sirsa, além de mobilizar mais de 50 mil agentes para conter os seguidores.
As ruas do país foram tomadas e diversos fiéis destruíram carros, além de incendiarem ao menos duas estações ferroviárias na região.
A polêmica envolvendo o guru remonta a 2002, quando uma de suas supostas seguidoras enviou uma carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari Vajpayee, acusando Singh de ter estuprado ela e outras fiéis.
Na ocasião, o Birô Central de Investigações da Índia apresentou uma denúncia contra Singh., mas seu julgamento teve início apenas em 2008, quando duas seguidoras aceitaram testemunhar contra ele.
Esta não é a primeira acusação contra Singh. Ele já foi acusado de estupro, assassinato, além de ter castrado 400 homens sob a promessa de "chegar a Deus".
À frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi - Lugar da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na Índia, reunindo-os em quase 50 ashrams ou templos em todo o país.
Além disso, o guru também é roqueiro e ator. Em 2014, ele vendeu três milhões de cópias do seu disco "Highway Love Charger" em apenas três dias. Singh também protagonizou um filme inspirado na sua vida. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a imprensa indiana, o número de mortos é incerto, mas estima-se que ao menos 25 pessoas morreram durante os confrontos. O guru foi considerado culpado pelo tribunal de Panchkula, no estado de Haryana, ao norte da Índia, sob a acusação de estupro.
No entanto, a sentença só será conhecida na próxima segunda-feira (28). Singh precisou de um forte esquema de segurança para se locomover de Sirsa, onde fica sua organização espiritual, até Panchkula. Na noite desta quinta-feira (24), a polícia decretou toque de recolher em Sirsa, além de mobilizar mais de 50 mil agentes para conter os seguidores.
As ruas do país foram tomadas e diversos fiéis destruíram carros, além de incendiarem ao menos duas estações ferroviárias na região.
A polêmica envolvendo o guru remonta a 2002, quando uma de suas supostas seguidoras enviou uma carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari Vajpayee, acusando Singh de ter estuprado ela e outras fiéis.
Na ocasião, o Birô Central de Investigações da Índia apresentou uma denúncia contra Singh., mas seu julgamento teve início apenas em 2008, quando duas seguidoras aceitaram testemunhar contra ele.
Esta não é a primeira acusação contra Singh. Ele já foi acusado de estupro, assassinato, além de ter castrado 400 homens sob a promessa de "chegar a Deus".
À frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi - Lugar da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na Índia, reunindo-os em quase 50 ashrams ou templos em todo o país.
Além disso, o guru também é roqueiro e ator. Em 2014, ele vendeu três milhões de cópias do seu disco "Highway Love Charger" em apenas três dias. Singh também protagonizou um filme inspirado na sua vida. (ANSA)
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