Empresários de Wall Street são acusados de abuso sexual
WASHINGTON, 23 OUT (ANSA) - Após Hollywood ser palco de diversos casos de abusos sexuais, chegou a vez do escândalo atingir os empresários de Wall Street. Dois executivos da Fidelity Investment, uma das maiores empresas de investimento do mundo, foram acusados de assédio, informou a imprensa norte-americana nesta segunda-feira (23).
De acordo com a mídia, o investidor Robert Chow, de 56 anos, renunciou ao cargo no início do mês após algumas funcionárias denunciarem que o empresário fazia diversos comentários "sexuais inapropriados". Além disso, Gavin Baker, considerado a estrela da empresa, responsável por ativos no valor de US$ 16 bilhões, foi demitido por assédio a uma funcionária de 26 anos.
A Fidelity não se pronunicou publicamente, mas convocou todos os funcionários para uma reunião em que reiterou a sua intolerância em relação aos casos de abusos. A empresa afirmou que a sua política "proíbe abusos de qualquer maneira".
"Quando uma denúncia deste gênero é colocada em evidência, investigamos imediatamente e tomamos medidas rápidas e adequadas. Nós simplesmente não toleraremos, e não toleraremos, esse tipo de comportamento". Abusos em Hollywood Na última semana, o cineasta norte-americano Quentin Tarantino admitiu, em entrevista, que sabia há décadas que o produtor Harvwy Weinstein cometia abusos sexuais e confessou sentir-se envergonhado por não ter feito nada a respeito.
"Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz", disse o vencedor de dois Oscars, ao jornal "The New York Times", ressaltando que "havia algo mais que os tradicionais boatos e as fofocas habituais. Não era [informação] de segunda mão", destacou.
Weinstein, de 65 anos, foi acusado de abuso e assédio sexual por mais de 40 atrizes. Na semana passada, o advogado David Ring relatou a violência contra a sua cliente, uma atriz italiana, que não foi identificada.
A italiana acusa Weinstein de tê-la estuprado em um quarto de hotel em Los Angeles em 2013. "Minha cliente agradece a todas as corajosas mulheres que finalmente vieram à luz e expuseram Weinstein", disse Ring. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a mídia, o investidor Robert Chow, de 56 anos, renunciou ao cargo no início do mês após algumas funcionárias denunciarem que o empresário fazia diversos comentários "sexuais inapropriados". Além disso, Gavin Baker, considerado a estrela da empresa, responsável por ativos no valor de US$ 16 bilhões, foi demitido por assédio a uma funcionária de 26 anos.
A Fidelity não se pronunicou publicamente, mas convocou todos os funcionários para uma reunião em que reiterou a sua intolerância em relação aos casos de abusos. A empresa afirmou que a sua política "proíbe abusos de qualquer maneira".
"Quando uma denúncia deste gênero é colocada em evidência, investigamos imediatamente e tomamos medidas rápidas e adequadas. Nós simplesmente não toleraremos, e não toleraremos, esse tipo de comportamento". Abusos em Hollywood Na última semana, o cineasta norte-americano Quentin Tarantino admitiu, em entrevista, que sabia há décadas que o produtor Harvwy Weinstein cometia abusos sexuais e confessou sentir-se envergonhado por não ter feito nada a respeito.
"Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz", disse o vencedor de dois Oscars, ao jornal "The New York Times", ressaltando que "havia algo mais que os tradicionais boatos e as fofocas habituais. Não era [informação] de segunda mão", destacou.
Weinstein, de 65 anos, foi acusado de abuso e assédio sexual por mais de 40 atrizes. Na semana passada, o advogado David Ring relatou a violência contra a sua cliente, uma atriz italiana, que não foi identificada.
A italiana acusa Weinstein de tê-la estuprado em um quarto de hotel em Los Angeles em 2013. "Minha cliente agradece a todas as corajosas mulheres que finalmente vieram à luz e expuseram Weinstein", disse Ring. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.