Após tensão, líder da Catalunha descarta convocar eleições
BARCELONA, 26 OUT (ANSA) - Após um dia de tensões na Catalunha, o presidente da região, Carles Puigdemont, rejeitou nesta quinta-feira (26) a ideia de convocar eleições locais por "falta de garantias" do governo de Madri.
Mais cedo, após a imprensa espanhola veicular que ele estava pensando em convocar um novo pleito, um clima de tensão se instaurou em Barcelona. Milhares de estudantes que haviam ido para a frente do Parlamento para protestar contra a ativação do artigo 155 se revoltaram com a notícia e começaram a chamar Puidgemont de "traidor".
"Nessas últimas horas, considerei a possibilidade de exercer minha função e convocar eleições. Muita gente me interpelou. Meu dever e minha responsabilidade é esgotar todas as vidas para encontrar uma solução dialogada e firmada", disse perante aos parlamentares.
Segundo ainda Puigdemont, "militamos pela paz e pelo civismo e vamos continuar mais firmes do que nunca". Para o líder catalão, o governo da região tentou ter uma "resposta responsável" do governo de Mariano Rajoy, mas que comprovou "com decepção" que nada poderia ser feito.
"A responsabilidade exigida chega para alguns e, para outros, permite-se a total irresponsabilidade. É a política de 'por eles' e não 'com eles'", acrescentou.
Sobre a ativação do artigo 155, que deve ser aprovado ainda hoje pelo Senado e que tirará a autonomia da Catalunha até a realização de novas eleições, Puigdemont afirmou que a medida é "fora da lei e abusiva".
"A sociedade catalã nos trouxe até aqui. Tentei ter a mesma serenidade e esgotar todas as opções que tinha em minha mão", acrescentou ainda. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Mais cedo, após a imprensa espanhola veicular que ele estava pensando em convocar um novo pleito, um clima de tensão se instaurou em Barcelona. Milhares de estudantes que haviam ido para a frente do Parlamento para protestar contra a ativação do artigo 155 se revoltaram com a notícia e começaram a chamar Puidgemont de "traidor".
"Nessas últimas horas, considerei a possibilidade de exercer minha função e convocar eleições. Muita gente me interpelou. Meu dever e minha responsabilidade é esgotar todas as vidas para encontrar uma solução dialogada e firmada", disse perante aos parlamentares.
Segundo ainda Puigdemont, "militamos pela paz e pelo civismo e vamos continuar mais firmes do que nunca". Para o líder catalão, o governo da região tentou ter uma "resposta responsável" do governo de Mariano Rajoy, mas que comprovou "com decepção" que nada poderia ser feito.
"A responsabilidade exigida chega para alguns e, para outros, permite-se a total irresponsabilidade. É a política de 'por eles' e não 'com eles'", acrescentou.
Sobre a ativação do artigo 155, que deve ser aprovado ainda hoje pelo Senado e que tirará a autonomia da Catalunha até a realização de novas eleições, Puigdemont afirmou que a medida é "fora da lei e abusiva".
"A sociedade catalã nos trouxe até aqui. Tentei ter a mesma serenidade e esgotar todas as opções que tinha em minha mão", acrescentou ainda. (ANSA)
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