Papa pede 'paz' em Jerusalém e 'solução negociada'
CIDADE DO VATICANO, 25 DEZ (ANSA) - O papa Francisco celebrou nesta segunda-feira (25), dia de Natal, a bênção "Urbi et Orbi" ("À cidade de Roma e ao mundo") e usou a ocasião para pedir "paz" em Jerusalém e defender a coexistência, com fronteiras reconhecidas internacionalmente, de Israel com o Estado da Palestina.
A declaração vem na esteira da escalada da tensão no Oriente Médio, após ó presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter contrariado a comunidade internacional de forma quase unânime e reconhecido Jerusalém como capital de Israel.
"Neste dia de fé, invocamos o senhor por paz em Jerusalém e toda a Terra Santa, rezamos para que entre as partes prevaleça a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente alcançar uma solução negociada, que permita a coexistência pacífica de dois Estados no interior de fronteiras concordadas entre eles e internacionalmente reconhecidas", disse Jorge Bergoglio.
Nas últimas semanas, o Papa fez apelos pela manutenção do "status quo" da cidade sagrada, cuja posse também é reivindicada pelos palestinos, e em defesa do respeito às resoluções das Nações Unidas (ONU), que qualificam Jerusalém Oriental, a parte majoritariamente árabe do município, como uma "ocupação" israelense.
Essa porção da cidade foi anexada por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias, assim como a Cisjordânia. "Que o senhor também reconheça a boa vontade daqueles na comunidade internacional que buscam ajudar aquela martirizada terra a encontrar concórdia e segurança", acrescentou Francisco na bênção desta segunda-feira.
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A declaração vem na esteira da escalada da tensão no Oriente Médio, após ó presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter contrariado a comunidade internacional de forma quase unânime e reconhecido Jerusalém como capital de Israel.
"Neste dia de fé, invocamos o senhor por paz em Jerusalém e toda a Terra Santa, rezamos para que entre as partes prevaleça a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente alcançar uma solução negociada, que permita a coexistência pacífica de dois Estados no interior de fronteiras concordadas entre eles e internacionalmente reconhecidas", disse Jorge Bergoglio.
Nas últimas semanas, o Papa fez apelos pela manutenção do "status quo" da cidade sagrada, cuja posse também é reivindicada pelos palestinos, e em defesa do respeito às resoluções das Nações Unidas (ONU), que qualificam Jerusalém Oriental, a parte majoritariamente árabe do município, como uma "ocupação" israelense.
Essa porção da cidade foi anexada por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias, assim como a Cisjordânia. "Que o senhor também reconheça a boa vontade daqueles na comunidade internacional que buscam ajudar aquela martirizada terra a encontrar concórdia e segurança", acrescentou Francisco na bênção desta segunda-feira.
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