Cúpula em Sochi cria comissão 'constitucional' na Síria
SOCHI, 30 JAN (ANSA) - Em uma reunião esvaziada e ofuscada pela operação militar da Turquia, os participantes do Congresso do Diálogo Nacional Sírio, realizado em Sochi, na Rússia, concordaram nesta terça-feira (30) em formar uma "comissão" para redigir um "projeto de reforma constitucional" para o país árabe.
Esse comitê deverá se reunir em Genebra, na Suíça, sob a égide das Nações Unidas (ONU), para escrever um texto que determine as bases para a convocação de eleições democráticas na Síria. O órgão será formado por membros do governo e da oposição, além de representantes da sociedade civil e líderes tribais.
No entanto, o congresso em Sochi foi boicotado pelo Conselho Nacional Sírio (SNC), que reúne os principais grupos opositores do regime de Bashar al Assad, e pelos curdos. Estes últimos criticam o "salvo-conduto" dado pela Rússia para a operação militar turca contra forças curdas na região de Afrin, noroeste da Síria.
A reunião já havia começado com duas horas de atraso porque um grupo de oposição pró-Turquia decidira de última hora não participar das tratativas. Além disso, o breve discurso inaugural escrito pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e lido pelo ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov foi interrompido por manifestantes contrários às operações do país em solo sírio.
Para muitos observadores, a cúpula de Sochi é uma tentativa do Kremlin de estabelecer um processo de paz paralelo àquele promovido pela ONU, embora as Nações Unidas tenham participado do evento. O objetivo de Moscou seria mediar uma solução favorável à tríade formada com Turquia e Irã. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Esse comitê deverá se reunir em Genebra, na Suíça, sob a égide das Nações Unidas (ONU), para escrever um texto que determine as bases para a convocação de eleições democráticas na Síria. O órgão será formado por membros do governo e da oposição, além de representantes da sociedade civil e líderes tribais.
No entanto, o congresso em Sochi foi boicotado pelo Conselho Nacional Sírio (SNC), que reúne os principais grupos opositores do regime de Bashar al Assad, e pelos curdos. Estes últimos criticam o "salvo-conduto" dado pela Rússia para a operação militar turca contra forças curdas na região de Afrin, noroeste da Síria.
A reunião já havia começado com duas horas de atraso porque um grupo de oposição pró-Turquia decidira de última hora não participar das tratativas. Além disso, o breve discurso inaugural escrito pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e lido pelo ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov foi interrompido por manifestantes contrários às operações do país em solo sírio.
Para muitos observadores, a cúpula de Sochi é uma tentativa do Kremlin de estabelecer um processo de paz paralelo àquele promovido pela ONU, embora as Nações Unidas tenham participado do evento. O objetivo de Moscou seria mediar uma solução favorável à tríade formada com Turquia e Irã. (ANSA)
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