Loja dos EUA suspende venda de armas de assalto
NOVA YORK, 28 FEV (ANSA) - Uma das maiores redes de lojas de artigos esportivos dos Estados Unidos, a Dick's Sporting Goods, decidiu suspender a venda de armas de assalto.
O anúncio foi feito pela própria empresa, através de uma carta aberta assinada pelo seu CEO, Edward Stack, nesta quarta-feira (28). O veto ocorre duas semanas após o massacre promovido pelo jovem Nikolas Cruz em uma escola na Flórida, que deixou 17 mortos.
De acordo com a nota publicada em seu site, a "Dick's" vendeu uma arma ao autor dos disparos em 2017, embora ela não tenha sido usada no colégio. "Mas poderia ter sido", diz o comunicado.
A rede também "lamentou" o ocorrido em Parkland, mas ressaltou que "pedir desculpas não é suficiente". Além de parar de vender fuzis de assalto, a Dick's também proibirá a comercialização de qualquer tipo de arma e munição para menores de 21 anos.
Através da carta, a empresa ainda aproveitou para solicitar às autoridades que mudem a lei de porte de armas nos EUA e para pedir às pessoas que apoiem a causa. "Alguns podem dizer que medidas como essas não garantem que tragédias como a de Parkland não aconteçam de novo. Eles até podem estar certos, mas se o senso comum for restabelecido e todos forem salvos, terá valido a pena", diz o texto.
De acordo com a lei do porte de armas norte-americana, qualquer cidadão acima de 21 anos que não tenha antecedentes criminais e doenças mentais pode adquirir armamentos. No entanto, cada estado tem uma legislação própria, então alguns lugares possuem normas até mais flexíveis. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito pela própria empresa, através de uma carta aberta assinada pelo seu CEO, Edward Stack, nesta quarta-feira (28). O veto ocorre duas semanas após o massacre promovido pelo jovem Nikolas Cruz em uma escola na Flórida, que deixou 17 mortos.
De acordo com a nota publicada em seu site, a "Dick's" vendeu uma arma ao autor dos disparos em 2017, embora ela não tenha sido usada no colégio. "Mas poderia ter sido", diz o comunicado.
A rede também "lamentou" o ocorrido em Parkland, mas ressaltou que "pedir desculpas não é suficiente". Além de parar de vender fuzis de assalto, a Dick's também proibirá a comercialização de qualquer tipo de arma e munição para menores de 21 anos.
Através da carta, a empresa ainda aproveitou para solicitar às autoridades que mudem a lei de porte de armas nos EUA e para pedir às pessoas que apoiem a causa. "Alguns podem dizer que medidas como essas não garantem que tragédias como a de Parkland não aconteçam de novo. Eles até podem estar certos, mas se o senso comum for restabelecido e todos forem salvos, terá valido a pena", diz o texto.
De acordo com a lei do porte de armas norte-americana, qualquer cidadão acima de 21 anos que não tenha antecedentes criminais e doenças mentais pode adquirir armamentos. No entanto, cada estado tem uma legislação própria, então alguns lugares possuem normas até mais flexíveis. (ANSA)
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