Italianos burlam veto a pesquisas com 'corridas de cavalo'
ROMA, 22 FEV (ANSA) - A Autoridade para as Garantias nas Comunicações (Agcom) da Itália fechou o cerco contra a publicação ilegal de pesquisas de intenção de voto para as eleições legislativas de 4 de março.
A lei italiana veta a divulgação de sondagens nos 15 dias anteriores à abertura das urnas, mas muitos jornais, sites e - principalmente - blogs usam subterfúgios para burlar a regra. O método preferido é publicar as pesquisas clandestinamente em textos sobre corridas de cavalo fictícias, ou então sobre conclaves.
No entanto, na semana passada, a Agcom disse ter notificado diversos veículos que haviam descumprido a lei. Segundo a autarquia, a proibição é "irrestrita" e "não faz distinção de plataformas transmissivas", dirigindo-se a "meios de comunicação de massa, inclusive sites e blogs".
No comunicado, a Agcom afirma que "intervirá severamente" contra "simulações que tenham o objetivo explícito de quebrar as normas, fazendo referência a corridas ou outras competições fantasiosas". A proibição tem como objetivo evitar que as pesquisas de opinião condicionem de maneira decisiva o voto do eleitorado nas duas semanas anteriores ao pleito.
Além disso, quando a sondagem é publicada de forma camuflada, não é possível verificar a veracidade dos números. Até mesmo os dois maiores grupos televisivos da Itália, a emissora pública "Rai" e a privada "Mediaset", são acusados pela Agcom de ter violado as regras sobre pesquisas.
As últimas sondagens para as eleições de 4 de março foram publicadas em 15 de fevereiro e mostram a coalizão de centro-direita na liderança, com pouco menos de 40% dos votos.
Em seguida aparecem o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a centro-esquerda, ambos com cerca de 27%. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A lei italiana veta a divulgação de sondagens nos 15 dias anteriores à abertura das urnas, mas muitos jornais, sites e - principalmente - blogs usam subterfúgios para burlar a regra. O método preferido é publicar as pesquisas clandestinamente em textos sobre corridas de cavalo fictícias, ou então sobre conclaves.
No entanto, na semana passada, a Agcom disse ter notificado diversos veículos que haviam descumprido a lei. Segundo a autarquia, a proibição é "irrestrita" e "não faz distinção de plataformas transmissivas", dirigindo-se a "meios de comunicação de massa, inclusive sites e blogs".
No comunicado, a Agcom afirma que "intervirá severamente" contra "simulações que tenham o objetivo explícito de quebrar as normas, fazendo referência a corridas ou outras competições fantasiosas". A proibição tem como objetivo evitar que as pesquisas de opinião condicionem de maneira decisiva o voto do eleitorado nas duas semanas anteriores ao pleito.
Além disso, quando a sondagem é publicada de forma camuflada, não é possível verificar a veracidade dos números. Até mesmo os dois maiores grupos televisivos da Itália, a emissora pública "Rai" e a privada "Mediaset", são acusados pela Agcom de ter violado as regras sobre pesquisas.
As últimas sondagens para as eleições de 4 de março foram publicadas em 15 de fevereiro e mostram a coalizão de centro-direita na liderança, com pouco menos de 40% dos votos.
Em seguida aparecem o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e a centro-esquerda, ambos com cerca de 27%. (ANSA)
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