Berlusconi vira réu mais uma vez por corromper testemunhas
MILÃO, 26 MAR (ANSA) - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi virou réu mais uma vez no caso "Ruby ter", no qual é acusado de corrupção em atos judiciários e falso testemunho.
A juíza de inquérito preliminar de Milão Maria Vicidomini aceitou a denúncia do Ministério Público contra o líder conservador, que teria subornado as acompanhantes Aris Espinosa, Elisa Toti, Miriam Loddo e Giovanna Rigato com um valor que chegaria a 400 mil euros. Elas também são rés.
A primeira audiência do processo foi marcada para 9 de maio, no Tribunal de Milão, e o caso deve ser incorporado ao filão principal do inquérito, que também corre na capital da Lombardia.
O "Ruby ter" nasceu em Milão, mas, em 2016, foi desmembrado entre sete províncias italianas: Roma, Turim, Pescara, Treviso, Monza e Siena, além da própria Milão. A decisão foi tomada porque, segundo a Justiça, os eventuais subornos devem ser julgados pela jurisdição onde os pagamentos teriam ocorrido.
Berlusconi também é réu em Siena e já foi denunciado em Turim e Roma. Os investigadores acreditam que o ex-primeiro-ministro teria gastado mais de 10 milhões de euros entre 2010 e 2014 para manipular testemunhas no caso "Ruby", no qual foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Mais tarde, os investigadores levantaram indícios de que os pagamentos teriam continuado pelo menos até outubro de 2016. "Em nenhum outro caso teríamos aceitado que um imputado pagasse testemunhas com tanto dinheiro e não podemos aceitá-lo nem mesmo neste", declarou o procurador Luca Gaglio.
Segundo o advogado de Berlusconi, Federico Cecconi, a decisão do Tribunal de Milão já era esperada. "É uma decisão absolutamente técnica, não sobre o mérito. O processo será a ocasião oportuna para demonstrar a estraneidade das acusações", disse. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A juíza de inquérito preliminar de Milão Maria Vicidomini aceitou a denúncia do Ministério Público contra o líder conservador, que teria subornado as acompanhantes Aris Espinosa, Elisa Toti, Miriam Loddo e Giovanna Rigato com um valor que chegaria a 400 mil euros. Elas também são rés.
A primeira audiência do processo foi marcada para 9 de maio, no Tribunal de Milão, e o caso deve ser incorporado ao filão principal do inquérito, que também corre na capital da Lombardia.
O "Ruby ter" nasceu em Milão, mas, em 2016, foi desmembrado entre sete províncias italianas: Roma, Turim, Pescara, Treviso, Monza e Siena, além da própria Milão. A decisão foi tomada porque, segundo a Justiça, os eventuais subornos devem ser julgados pela jurisdição onde os pagamentos teriam ocorrido.
Berlusconi também é réu em Siena e já foi denunciado em Turim e Roma. Os investigadores acreditam que o ex-primeiro-ministro teria gastado mais de 10 milhões de euros entre 2010 e 2014 para manipular testemunhas no caso "Ruby", no qual foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.
Mais tarde, os investigadores levantaram indícios de que os pagamentos teriam continuado pelo menos até outubro de 2016. "Em nenhum outro caso teríamos aceitado que um imputado pagasse testemunhas com tanto dinheiro e não podemos aceitá-lo nem mesmo neste", declarou o procurador Luca Gaglio.
Segundo o advogado de Berlusconi, Federico Cecconi, a decisão do Tribunal de Milão já era esperada. "É uma decisão absolutamente técnica, não sobre o mérito. O processo será a ocasião oportuna para demonstrar a estraneidade das acusações", disse. (ANSA)
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