Colômbia buscará outro país para mediar paz com ELN
QUITO, 19 ABR (ANSA) - O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou nesta quarta-feira (18) que o país se afastou da mediação do processo de paz entre o governo da Colômbia e a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN), que acontece em Quito.
"Solicitei à chanceler do Equador que suspenda essas conversas e que retire nossa condição de fiador desse processo de paz enquanto o ELN não se comprometer a deixar de realizar atividades terroristas", disse Moreno, em entrevista a um programa da emissora "RCN" O governo colombiano já anunciou que buscará outro país para sediar as conversas de paz com a guerrilha. "Agradecemos ao presidente da República do Equador, a seu governo e ao povo equatoriano por toda a generosidade que tiveram em acolher e facilitar as negociações de paz com o ELN", diz uma nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores de Bogotá.
A decisão do chefe de Estado equatoriano acontece após uma onda de ataques orquestrados supostamente por guerrilheiros dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na fronteira entre os dois países.
O grupo é acusado de efetuar atentados no Equador que deixaram quatro militares mortos. Além disso, os dissidentes das Farc também teriam sequestrado e assassinado uma equipe do jornal "El Comercio". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Solicitei à chanceler do Equador que suspenda essas conversas e que retire nossa condição de fiador desse processo de paz enquanto o ELN não se comprometer a deixar de realizar atividades terroristas", disse Moreno, em entrevista a um programa da emissora "RCN" O governo colombiano já anunciou que buscará outro país para sediar as conversas de paz com a guerrilha. "Agradecemos ao presidente da República do Equador, a seu governo e ao povo equatoriano por toda a generosidade que tiveram em acolher e facilitar as negociações de paz com o ELN", diz uma nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores de Bogotá.
A decisão do chefe de Estado equatoriano acontece após uma onda de ataques orquestrados supostamente por guerrilheiros dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na fronteira entre os dois países.
O grupo é acusado de efetuar atentados no Equador que deixaram quatro militares mortos. Além disso, os dissidentes das Farc também teriam sequestrado e assassinado uma equipe do jornal "El Comercio". (ANSA)
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