Vincent Bollorè é preso por suspeita de corrupção na África
PARIS, 24 ABR (ANSA) - O empresário francês Vincent Bollorè foi preso nesta terça-feira (24) acusado de corromper funcionários públicos estrangeiros em um caso ligado a aquisição de concessões portuárias na África, informou o jornal "Le Monde".
O magnata de 66 anos lidera o Grupo Bolloré, multinacional de transporte, logística, comunicação e publicidade, e está sob custódia para prestar depoimento sobre a obtenção da administração de portos em Lomé, no Togo, e Conakry, na Guiné.
Bolloré está atualmente sendo interrogado nos escritórios da polícia judiciária em Nanterre, Hauts-de-Seine, nos arredores de Paris. De acordo com a publicação francesa, os investigadores acreditam que o grupo do bilionário usou sua subsidiária de comunicação, Havas, para prestar serviços subfaturados de assessoria a dirigentes africanos. A ideia era garantir como favorecimento concessões para atuar nos portos.
Em comunicado, o grupo Bollorè negou "formalmente" que tenha cometido qualquer irregularidade na África através de sua subsidiária SDV África.
"O desempenho da investigação da justiça francesa foi realizado com total transparência" e a atual audiência de Vincent Bolloré "permitirá esclarecer à justiça essas questões já sujeitas a uma expertise independente que concluiu a perfeita regularidade das operações", diz o texto. Após a detenção de Bollorè, as ações do grupo registraram uma queda de 8,9% na bolsa de valores de Paris. Já a holding Financiere de l'Odet também sofreu forte influência (-4,5%), enquanto a Vivendi (-0,95%) enfraqueceu. Em 2016, a sede do grupo Bolloré Africa Logistics também foi submetida a uma operação de busca no contexto da investigação aberta em julho de 2012. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O magnata de 66 anos lidera o Grupo Bolloré, multinacional de transporte, logística, comunicação e publicidade, e está sob custódia para prestar depoimento sobre a obtenção da administração de portos em Lomé, no Togo, e Conakry, na Guiné.
Bolloré está atualmente sendo interrogado nos escritórios da polícia judiciária em Nanterre, Hauts-de-Seine, nos arredores de Paris. De acordo com a publicação francesa, os investigadores acreditam que o grupo do bilionário usou sua subsidiária de comunicação, Havas, para prestar serviços subfaturados de assessoria a dirigentes africanos. A ideia era garantir como favorecimento concessões para atuar nos portos.
Em comunicado, o grupo Bollorè negou "formalmente" que tenha cometido qualquer irregularidade na África através de sua subsidiária SDV África.
"O desempenho da investigação da justiça francesa foi realizado com total transparência" e a atual audiência de Vincent Bolloré "permitirá esclarecer à justiça essas questões já sujeitas a uma expertise independente que concluiu a perfeita regularidade das operações", diz o texto. Após a detenção de Bollorè, as ações do grupo registraram uma queda de 8,9% na bolsa de valores de Paris. Já a holding Financiere de l'Odet também sofreu forte influência (-4,5%), enquanto a Vivendi (-0,95%) enfraqueceu. Em 2016, a sede do grupo Bolloré Africa Logistics também foi submetida a uma operação de busca no contexto da investigação aberta em julho de 2012. (ANSA)
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