Rafael Correa não se entregará à Justiça do Equador
ROMA, 04 JUL (ANSA) - O ex-presidente do Equador Rafael Correa disse que não se entregará à Justiça, após a emissão de um mandado de prisão contra ele na última terça-feira (3).
Ele é investigado por suposto envolvimento no sequestro de um opositor, o ex-deputado Fernando Balda. De acordo com o Ministério Público, Correa, que vive atualmente na Bélgica, não obedeceu a uma ordem de se apresentar à Corte Nacional equatoriana.
Segundo o antigo líder, retornar ao seu país neste momento "seria quase um suicídio". O ex-mandatário também se defendeu das acusações, classificadas por ele "como um plano maquiavélico e totalmente ilegal".
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou solidariedade ao seu colega equatoriano. "Primeiro Cristina [Kirchner]. Depois Lula. Agora Rafael Correa. Que a perseguição contra os líderes de nossa América termine", tuitou.
O ex-mandatário brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também saiu em defesa de Correa. Além de manifestar-se no Twitter, o petista enviou uma carta ao antigo líder do Equador.
"Soube que você também, de forma tão absurda como fazem comigo, é vítima de uma condenação da política, em que alguns juízes querem desqualificar-nos como dirigentes políticos, tirando do nosso povo o direito de decidir sobre nossos países", escreveu o brasileiro.
"Te envio a minha solidariedade, com a certeza de que a Justiça finalmente triunfará e nossos povos decidirão democraticamente o futuro de nossos países e da América Latina", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ele é investigado por suposto envolvimento no sequestro de um opositor, o ex-deputado Fernando Balda. De acordo com o Ministério Público, Correa, que vive atualmente na Bélgica, não obedeceu a uma ordem de se apresentar à Corte Nacional equatoriana.
Segundo o antigo líder, retornar ao seu país neste momento "seria quase um suicídio". O ex-mandatário também se defendeu das acusações, classificadas por ele "como um plano maquiavélico e totalmente ilegal".
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou solidariedade ao seu colega equatoriano. "Primeiro Cristina [Kirchner]. Depois Lula. Agora Rafael Correa. Que a perseguição contra os líderes de nossa América termine", tuitou.
O ex-mandatário brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também saiu em defesa de Correa. Além de manifestar-se no Twitter, o petista enviou uma carta ao antigo líder do Equador.
"Soube que você também, de forma tão absurda como fazem comigo, é vítima de uma condenação da política, em que alguns juízes querem desqualificar-nos como dirigentes políticos, tirando do nosso povo o direito de decidir sobre nossos países", escreveu o brasileiro.
"Te envio a minha solidariedade, com a certeza de que a Justiça finalmente triunfará e nossos povos decidirão democraticamente o futuro de nossos países e da América Latina", concluiu. (ANSA)
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