Presidente eleito do México é escritor prolífico
SÃO PAULO, 10 JUL (ANSA) - O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, não é apenas a esperança de renascimento da esquerda na América Latina, mas também um escritor prolífico.
Antes de obter 53,19% dos votos e ganhar o direito de governar o México de dezembro de 2018 a 2024, Obrador publicou 16 livros, o primeiro deles em 1986, "Los primeiros Pasos, Tabasco, 1810-1967".
Já o último é dedicado ao personagem de quem o líder mexicano, apesar do discurso amigável no pós-eleição, promete ser um antagonista: Donald Trump. Na coletânea de discursos "Oye, Trump" ("Escute, Trump", em tradução livre), de 2017, Obrador apresenta propostas em "defesa dos migrantes nos Estados Unidos", em meio à crise migratória na fronteira entre os dois países.
"Nos perguntamos se [Trump] não compreendia a fundo o fenômeno migratório ou se estava recorrendo à demagogia", escreveu o presidente eleito, lembrando um discurso no qual o republicano dissera que o México mandava "delinquentes" aos EUA.
"O México não envia ninguém aos Estados Unidos. Ocorre que milhões de pessoas deixaram nosso país para tentar ganhar a vida mediante trabalho honrado na nação vizinha. A maioria se foi para melhorar sua situação econômica, e não poucos são refugiados que fugiram da violência que impera no território nacional", disse Obrador na introdução do volume.
Em outros livros, o líder do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) aborda personagens históricos, como o revolucionário Catarino Erasmo Garza Rodríguez, e as políticas de privatização no setor de petróleo e energia, um dos assuntos preferidos da bibliografia de Obrador.
O presidente eleito também usou livros para reafirmar seu papel de candidato, como "No decir adiós a la esperanza", de 2012, e "2018, la salida", de 2017. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Antes de obter 53,19% dos votos e ganhar o direito de governar o México de dezembro de 2018 a 2024, Obrador publicou 16 livros, o primeiro deles em 1986, "Los primeiros Pasos, Tabasco, 1810-1967".
Já o último é dedicado ao personagem de quem o líder mexicano, apesar do discurso amigável no pós-eleição, promete ser um antagonista: Donald Trump. Na coletânea de discursos "Oye, Trump" ("Escute, Trump", em tradução livre), de 2017, Obrador apresenta propostas em "defesa dos migrantes nos Estados Unidos", em meio à crise migratória na fronteira entre os dois países.
"Nos perguntamos se [Trump] não compreendia a fundo o fenômeno migratório ou se estava recorrendo à demagogia", escreveu o presidente eleito, lembrando um discurso no qual o republicano dissera que o México mandava "delinquentes" aos EUA.
"O México não envia ninguém aos Estados Unidos. Ocorre que milhões de pessoas deixaram nosso país para tentar ganhar a vida mediante trabalho honrado na nação vizinha. A maioria se foi para melhorar sua situação econômica, e não poucos são refugiados que fugiram da violência que impera no território nacional", disse Obrador na introdução do volume.
Em outros livros, o líder do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) aborda personagens históricos, como o revolucionário Catarino Erasmo Garza Rodríguez, e as políticas de privatização no setor de petróleo e energia, um dos assuntos preferidos da bibliografia de Obrador.
O presidente eleito também usou livros para reafirmar seu papel de candidato, como "No decir adiós a la esperanza", de 2012, e "2018, la salida", de 2017. (ANSA)
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