Após 16 dias, Tunísia permite desembarque de 40 imigrantes
TUNÍSIA, 29 JUL (ANSA) - Após cerca de 15 dias de impasse, a Tunísia autorizou neste domingo (29) o desembarque no porto de Zarzis de 40 deslocados externos resgatados por um navio comercial em meados de julho, depois de a embarcação ter sido recusada por França, Itália e Malta.
O país africano temia que a ancoragem do navio Sarost 5, que tem bandeira tunisiana, abrisse um "precedente perigoso" no Mediterrâneo. As pessoas a bordo são provenientes de Bangladesh, na Ásia, Egito, Camarões, Costa do Marfim, Senegal, Guiné e Serra Leoa, na África.
O grupo inclui duas grávidas, uma de seis meses e outra de poucas semanas. Segundo o governo tunisiano, a autorização para o desembarque se deu por "motivos humanitários". Os deslocados externos serão acolhidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), pelo Crescente Vermelho e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
"A Tunísia recusou a abertura de campos de acolhimento para migrantes em seu território, e o episódio do navio Sarost 5 não deve ser usado como um precedente", afirmou o primeiro-ministro Youssef Chahed.
A Itália defende que a União Europeia patrocine a criação de postos de desembarque fora do bloco, principalmente em países africanos da costa mediterrânea, como Líbia e Tunísia, mas as duas nações rechaçam essa ideia.
De acordo com o capitão do Sarost 5, Ali Aiji, citado pela "AFP", as pessoas a bordo estão tão cansadas que querem entrar na Tunísia. O resgate dos 40 deslocados externos ocorreu em 13 de julho passado, na área de busca e socorro sob competência de Malta, que recusou o desembarque.
Em seguida, Itália e França também se negaram a receber o navio, que então retornou para a Tunísia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O país africano temia que a ancoragem do navio Sarost 5, que tem bandeira tunisiana, abrisse um "precedente perigoso" no Mediterrâneo. As pessoas a bordo são provenientes de Bangladesh, na Ásia, Egito, Camarões, Costa do Marfim, Senegal, Guiné e Serra Leoa, na África.
O grupo inclui duas grávidas, uma de seis meses e outra de poucas semanas. Segundo o governo tunisiano, a autorização para o desembarque se deu por "motivos humanitários". Os deslocados externos serão acolhidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), pelo Crescente Vermelho e pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
"A Tunísia recusou a abertura de campos de acolhimento para migrantes em seu território, e o episódio do navio Sarost 5 não deve ser usado como um precedente", afirmou o primeiro-ministro Youssef Chahed.
A Itália defende que a União Europeia patrocine a criação de postos de desembarque fora do bloco, principalmente em países africanos da costa mediterrânea, como Líbia e Tunísia, mas as duas nações rechaçam essa ideia.
De acordo com o capitão do Sarost 5, Ali Aiji, citado pela "AFP", as pessoas a bordo estão tão cansadas que querem entrar na Tunísia. O resgate dos 40 deslocados externos ocorreu em 13 de julho passado, na área de busca e socorro sob competência de Malta, que recusou o desembarque.
Em seguida, Itália e França também se negaram a receber o navio, que então retornou para a Tunísia. (ANSA)
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