Vivendi desvaloriza cota na TIM em meio bilhão de euros
PARIS, 30 JUL (ANSA) - O grupo francês Vivendi, maior acionista da TIM (Telecom Italia), desvalorizou sua cota na empresa italiana em 512 milhões de euros, por causa da mudança de gestão na operadora A informação está no balanço semestral da empresa da família Bolloré, divulgado nesta segunda-feira (30). Em comunicado, a Vivendi afirma que, apesar da expectativa de melhora nas projeções de valorização da Telecom Italia", decidiu "desvalorizar sua participação na companhia".
Segundo os franceses, isso se deve a "riscos de execução" do plano industrial para o triênio 2018-2020, aprovado em 12 de março de 2018, "tendo em vista o reduzido poder da Vivendi nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da Telecom Italia".
O plano foi aprovado quando o conselho de administração da TIM era dominado pelo grupo francês, situação que mudou em maio passado, após manobra arquitetada pela gestora de recursos norte-americana Elliott.
Insatisfeito com a gestão da Vivendi na TIM, o fundo de Paul Singer comprou ações da empresa italiana até alcançar 10% de participação e apresentou uma lista de candidatos que acabaria vitoriosa na votação para renovar o conselho de administração.
A manobra contou com o apoio da Cassa Depositi e Prestiti (CDP), empresa do governo italiano que tem pouco mais de 4% da operadora - a fatia da Vivendi é pouco inferior a 24%. Apesar da disputa, o CEO Amos Genish foi mantido no cargo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo os franceses, isso se deve a "riscos de execução" do plano industrial para o triênio 2018-2020, aprovado em 12 de março de 2018, "tendo em vista o reduzido poder da Vivendi nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da Telecom Italia".
O plano foi aprovado quando o conselho de administração da TIM era dominado pelo grupo francês, situação que mudou em maio passado, após manobra arquitetada pela gestora de recursos norte-americana Elliott.
Insatisfeito com a gestão da Vivendi na TIM, o fundo de Paul Singer comprou ações da empresa italiana até alcançar 10% de participação e apresentou uma lista de candidatos que acabaria vitoriosa na votação para renovar o conselho de administração.
A manobra contou com o apoio da Cassa Depositi e Prestiti (CDP), empresa do governo italiano que tem pouco mais de 4% da operadora - a fatia da Vivendi é pouco inferior a 24%. Apesar da disputa, o CEO Amos Genish foi mantido no cargo. (ANSA)