Maior sindicato argentino convoca nova greve contra Macri
BUENOS AIRES, 29 AGO (ANSA) - A Central de Trabalhadores da Argentina (CGT, na sigla em espanhol), maior sindicato do país, convocou uma greve geral em protesto contra o governo do presidente Mauricio Macri para o dia 25 de setembro.
A medida foi decidida nesta quarta-feira (29) após a sessão plenária do sindicato dos trabalhadores. A parada terá duração de 24 horas, informou Juan Carlos Schmid, um dos secretários-gerais da CTG. A greve foi convocada na data em que o chefe de Estado argentino anunciou que obteve um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o "adiantamento dos fundos necessários para garantir a conformidade do programa financeiro de 2019".
A declaração de Macri foi transmitida pela TV local hoje e teve duração de 40 segundos. Na mensagem, o presidente disse que a medida "serve para fortalecer a confiança e retomar o caminho do crescimento o mais rápido possível".
Neste ano, o conselho do FMI aprovou um empréstimo de US$50 bilhões para a Argentina, que vive uma crise cambial e pediu socorro para conter a escalada do dólar. A expectativa é que a inflação este ano ultrapassará 30%, quase o dobro do que era estimado pelo governo para 2018.
A decisão "tem o objetivo de eliminar qualquer incerteza que havia gerado em torno da deterioração do contexto internacional", disse Macri, referindo-se à desvalorização das moedas de mercados emergentes em relação ao dólar, como a lira turca e o real brasileiro.
A medida causou revolta na população do país, que convocou a segunda greve neste ano contra o governo argentino e suas medidas de ajuste econômico. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida foi decidida nesta quarta-feira (29) após a sessão plenária do sindicato dos trabalhadores. A parada terá duração de 24 horas, informou Juan Carlos Schmid, um dos secretários-gerais da CTG. A greve foi convocada na data em que o chefe de Estado argentino anunciou que obteve um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o "adiantamento dos fundos necessários para garantir a conformidade do programa financeiro de 2019".
A declaração de Macri foi transmitida pela TV local hoje e teve duração de 40 segundos. Na mensagem, o presidente disse que a medida "serve para fortalecer a confiança e retomar o caminho do crescimento o mais rápido possível".
Neste ano, o conselho do FMI aprovou um empréstimo de US$50 bilhões para a Argentina, que vive uma crise cambial e pediu socorro para conter a escalada do dólar. A expectativa é que a inflação este ano ultrapassará 30%, quase o dobro do que era estimado pelo governo para 2018.
A decisão "tem o objetivo de eliminar qualquer incerteza que havia gerado em torno da deterioração do contexto internacional", disse Macri, referindo-se à desvalorização das moedas de mercados emergentes em relação ao dólar, como a lira turca e o real brasileiro.
A medida causou revolta na população do país, que convocou a segunda greve neste ano contra o governo argentino e suas medidas de ajuste econômico. (ANSA)
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