'Brexit' faz Panasonic mudar sede de Londres para Amsterdã
TÓQUIO, 30 AGO (ANSA) - A multinacional japonesa Panasonic anunciou que mudará sua sede na Europa de Londres, no Reino Unido, para Amsterdã, na Holanda, para evitar problemas fiscais em função da saída do país britânico da União Europeia.
A mudança ocorrerá em outubro de 2018, cinco meses antes do "Brexit", marcado para acontecer em 29 de março de 2019. O CEO da empresa de eletroeletrônicos, Laurent Abadie, disse ao jornal "Nikkei Asian Review" que o governo japonês pode passar a considerar o Reino Unido um "paraíso fiscal" caso o país reduza impostos corporativos para atrair negócios.
O governo britânico prevê diminuir as taxas para empresas que mantiverem suas sedes no reino após o Brexit, mas a designação "paraíso fiscal" pode levar algumas multinacionais a arcarem com uma carga fiscal maior em suas nações de origem.
A mudança de sede na Europa foi estudada pela Panasonic por 15 meses, mas envolverá apenas funcionários de auditoria e operações financeiras - aqueles responsáveis por relações com investidores continuarão em Londres.
Até o momento, União Europeia e Reino Unido não chegaram a um acordo definitivo sobre o "Brexit", o que pode levar a uma ruptura abruta em março de 2019, sem um período de transição, como querem os dois lados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A mudança ocorrerá em outubro de 2018, cinco meses antes do "Brexit", marcado para acontecer em 29 de março de 2019. O CEO da empresa de eletroeletrônicos, Laurent Abadie, disse ao jornal "Nikkei Asian Review" que o governo japonês pode passar a considerar o Reino Unido um "paraíso fiscal" caso o país reduza impostos corporativos para atrair negócios.
O governo britânico prevê diminuir as taxas para empresas que mantiverem suas sedes no reino após o Brexit, mas a designação "paraíso fiscal" pode levar algumas multinacionais a arcarem com uma carga fiscal maior em suas nações de origem.
A mudança de sede na Europa foi estudada pela Panasonic por 15 meses, mas envolverá apenas funcionários de auditoria e operações financeiras - aqueles responsáveis por relações com investidores continuarão em Londres.
Até o momento, União Europeia e Reino Unido não chegaram a um acordo definitivo sobre o "Brexit", o que pode levar a uma ruptura abruta em março de 2019, sem um período de transição, como querem os dois lados. (ANSA)
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