Papa marca reunião sobre abusos com conferências episcopais
CIDADE DO VATICANO, 12 SET (ANSA) - O papa Francisco convocou nesta quarta-feira (12) uma reunião com os presidentes das conferências episcopais da Igreja Católica para discutir o tema da "proteção dos menores".
O encontro, organizado a pedido do conselho de cardeais que ajuda o Pontífice no projeto de reforma da Cúria, o chamado "C9", ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro de 2019, segundo comunicado divulgado pelo Vaticano.
Durante sua 26ª reunião, o C9 manifestou "plena solidariedade" ao papa Francisco, acusado pelo arcebispo italiano Carlo Maria Viganò de conivência com os abusos contra seminaristas cometidos pelo ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick.
O conselho foi criado para reformar a Constituição Apostólica "Pastor Bonus", promulgada por João Paulo II em 1988 e que será substituída pela "Praedicate Evangelium" ("Preguem o Evangelho), nome ainda provisório.
O rascunho da nova Carta Magna da Santa Sé já está nas mãos de Francisco e ainda passará por uma releitura canônica. A próxima reunião do C9 acontecerá de 10 a 12 de dezembro.
Pedofilia - Escândalos de abuso sexual são recorrentes na história da Igreja Católica, mas ganharam nova luz em 2018 com as visitas de Jorge Bergoglio a países afetados por casos de pedofilia, como Chile e Irlanda.
Além disso, um de seus aliados mais próximos, o cardeal australiano George Pell, prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano, virou réu por supostos abusos cometidos nas décadas de 1970 e 1990.
Também na Austrália, o ex-arcebispo de Adelaide Philip Wilson foi condenado a 12 meses de prisão por ter acobertado casos de pedofilia e se tornou o mais alto prelado da Igreja Católica sentenciado por crimes ligados a abusos contra menores.
Já nos Estados Unidos, um relatório do Ministério Público da Pensilvânia listou cerca de 300 religiosos suspeitos de crimes sexuais e mais de mil vítimas, além de ter acusado a Igreja de encobrir os escândalos.
Por sua vez, Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico em Washington, divulgou uma carta na qual acusa Francisco de saber desde o início de seu pontificado dos abusos cometidos por Theodore McCarrick, afastado do colégio de cardeais apenas em julho passado.
McCarrick, 88, é acusado de abusar de seminaristas adultos e de violentar um adolescente 45 anos atrás. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro, organizado a pedido do conselho de cardeais que ajuda o Pontífice no projeto de reforma da Cúria, o chamado "C9", ocorrerá de 21 a 24 de fevereiro de 2019, segundo comunicado divulgado pelo Vaticano.
Durante sua 26ª reunião, o C9 manifestou "plena solidariedade" ao papa Francisco, acusado pelo arcebispo italiano Carlo Maria Viganò de conivência com os abusos contra seminaristas cometidos pelo ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick.
O conselho foi criado para reformar a Constituição Apostólica "Pastor Bonus", promulgada por João Paulo II em 1988 e que será substituída pela "Praedicate Evangelium" ("Preguem o Evangelho), nome ainda provisório.
O rascunho da nova Carta Magna da Santa Sé já está nas mãos de Francisco e ainda passará por uma releitura canônica. A próxima reunião do C9 acontecerá de 10 a 12 de dezembro.
Pedofilia - Escândalos de abuso sexual são recorrentes na história da Igreja Católica, mas ganharam nova luz em 2018 com as visitas de Jorge Bergoglio a países afetados por casos de pedofilia, como Chile e Irlanda.
Além disso, um de seus aliados mais próximos, o cardeal australiano George Pell, prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano, virou réu por supostos abusos cometidos nas décadas de 1970 e 1990.
Também na Austrália, o ex-arcebispo de Adelaide Philip Wilson foi condenado a 12 meses de prisão por ter acobertado casos de pedofilia e se tornou o mais alto prelado da Igreja Católica sentenciado por crimes ligados a abusos contra menores.
Já nos Estados Unidos, um relatório do Ministério Público da Pensilvânia listou cerca de 300 religiosos suspeitos de crimes sexuais e mais de mil vítimas, além de ter acusado a Igreja de encobrir os escândalos.
Por sua vez, Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico em Washington, divulgou uma carta na qual acusa Francisco de saber desde o início de seu pontificado dos abusos cometidos por Theodore McCarrick, afastado do colégio de cardeais apenas em julho passado.
McCarrick, 88, é acusado de abusar de seminaristas adultos e de violentar um adolescente 45 anos atrás. (ANSA)
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