RD do Congo vai às urnas em eleições marcadas por tensões
KINSHASA, 30 DEZ (ANSA) - Cerca de 40 milhões de pessoas vão às urnas neste domingo (30) na República Democrática do Congo para votar nas eleições presidenciais, adiadas desde 2016, que podem levar o país a ter o segundo chefe de Estado consecutivo escolhido pelo voto popular. O pleito vai definir o substituto do atual mandatário Joseph Kabila, de 47 anos, no poder desde 2001, além de 500 deputados do Parlamento e 715 deputados regionais. Os dois principais candidatos da oposição, Martin Fayulu e Felix Tshisekedi, desafiam o ex-ministro do Interior Emmanuel Ramazani Shadary, que é apoiado por Kabila.
Entretanto, alguns conflitos são temidos depois que a comissão eleitoral anunciou que três regiões do país, onde a oposição teria muitos votos, escolherão seu canditato apenas em março. A medida teria sido tomada devido a epidemia de ebola e ameaças terroristas. No entanto, a decisão tem sido amplamente criticada como uma ameaça à credibilidade da eleição, principalmente depois que oito mil urnas eletrônicas foram destruídas em um incêndio no início do mês.
O atual presidente governa o Congo há quase duas décadas. Ele chegou ao poder em meio a crise após o assassinato de seu pai, Laurent-Désiré Kabila, em 2001. Embora seu segundo mandato tenha terminado em 2016, Kabila se recusou a renunciar e se manteve no poder reprimindo a oposição. Papa Francisco No Ângelus deste domingo(30), no Vaticano, o papa Francisco fez uma oração destinada a todos os cidadãos da República Democrática do Congo que "sofrem com a violência e o ebola" e pediu uma condução pacífica das eleições.
"Espero que todos estejam empenhados em manter um clima de paz que permita uma vida regular e pacífica", disse o Pontífice.
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Entretanto, alguns conflitos são temidos depois que a comissão eleitoral anunciou que três regiões do país, onde a oposição teria muitos votos, escolherão seu canditato apenas em março. A medida teria sido tomada devido a epidemia de ebola e ameaças terroristas. No entanto, a decisão tem sido amplamente criticada como uma ameaça à credibilidade da eleição, principalmente depois que oito mil urnas eletrônicas foram destruídas em um incêndio no início do mês.
O atual presidente governa o Congo há quase duas décadas. Ele chegou ao poder em meio a crise após o assassinato de seu pai, Laurent-Désiré Kabila, em 2001. Embora seu segundo mandato tenha terminado em 2016, Kabila se recusou a renunciar e se manteve no poder reprimindo a oposição. Papa Francisco No Ângelus deste domingo(30), no Vaticano, o papa Francisco fez uma oração destinada a todos os cidadãos da República Democrática do Congo que "sofrem com a violência e o ebola" e pediu uma condução pacífica das eleições.
"Espero que todos estejam empenhados em manter um clima de paz que permita uma vida regular e pacífica", disse o Pontífice.
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