Família obtém refúgio na Holanda após culto de 96 dias
SÃO PAULO, 31 JAN (ANSA) - Depois de 96 dias ininterruptos de culto, a igreja protestante de Bethel, na cidade holandesa de Haia, encerrou uma cerimônia que tinha como objetivo proteger uma família de armênios da deportação, já que uma lei impede a entrada da polícia em templos durante serviços religiosos.
A vigília começara em 26 de outubro e terminou nesta quarta-feira (30), após decisão do governo de manter os Tamrazyan no país. A medida é fruto de um acordo entre os partidos que formam a base aliada, que também reavaliará os casos de 700 famílias.
O governo anunciou, por outro lado, que quer estreitar regulamentos de refúgio. "Nós estamos muito gratos por garantir um futuro seguro para centenas de famílias de refugiados na Holanda", declarou o presidente da igreja, Theo Hettema.
"Por meses mantivemos a esperança, e agora essa esperança está tomando forma". Para dar continuidade ao culto durante 96 dias, foi feito um rodízio de fiéis e pastores na igreja. A família Tamrazyan deixou a Armênia em 2010, após receber ameaças de morte pelo seu ativismo político, e mora na Holanda desde então.
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A vigília começara em 26 de outubro e terminou nesta quarta-feira (30), após decisão do governo de manter os Tamrazyan no país. A medida é fruto de um acordo entre os partidos que formam a base aliada, que também reavaliará os casos de 700 famílias.
O governo anunciou, por outro lado, que quer estreitar regulamentos de refúgio. "Nós estamos muito gratos por garantir um futuro seguro para centenas de famílias de refugiados na Holanda", declarou o presidente da igreja, Theo Hettema.
"Por meses mantivemos a esperança, e agora essa esperança está tomando forma". Para dar continuidade ao culto durante 96 dias, foi feito um rodízio de fiéis e pastores na igreja. A família Tamrazyan deixou a Armênia em 2010, após receber ameaças de morte pelo seu ativismo político, e mora na Holanda desde então.
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