Começa julgamento de líderes separatistas da Catalunha
MADRI, 12 FEV (ANSA) - O Tribunal Supremo da Espanha iniciou nesta terça-feira (12) o julgamento de 12 líderes catalães acusados de rebelião, sedição e apropriação indébita no plebiscito separatista de outubro de 2017, que culminou em uma declaração unilateral de independência considerada ilegal por Madri.
Entre os réus estão o ex-vice-presidente da Catalunha Oriol Junqueras e Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, mandatários de duas entidades da sociedade civil que organizaram protestos separatistas na comunidade autônoma.
Os outros acusados são Jordi Turull, ex-porta-voz da Presidência catalã, a ex-presidente do Parlamento regional Carme Forcadell e os ex-secretários Raül Romeva (Relações Exteriores), Joaquim Forn (Interior), Santi Vila (Empresa e Conhecimento), Meritxell Borràs (Governo), Dolors Bassa (Trabalho), Josep Rull (Território) e Carles Mundó (Justiça). Em Barcelona, manifestantes bloquearam ruas e pediram a libertação dos 12 líderes separatistas. "Esse processo é um teste para a democracia espanhola. Assistimos a um processo que não deveria existir, o Estado teve a oportunidade de evitá-lo", disse o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, que não está sendo julgado porque vive em autoexílio em Berlim.
Durante a primeira audiência, o advogado de Junqueras e Romeva afirmou que o processo é "político" e teve como objetivo impedir a candidatura dos réus nas eleições do fim de 2017. A Catalunha havia declarado sua independência em outubro daquele ano, após um plebiscito considerado ilegítimo pelo governo espanhol, então chefiado pelo conservador Mariano Rajoy.
Na sequência, Madri destituiu o governo catalão e assumiu o controle da comunidade autônoma, convocando eleições para dezembro de 2017. Na ocasião, os partidos separatistas conquistaram novamente a maioria no Parlamento regional e o direito de indicar seu novo presidente.
O primeiro nomeado foi Puigdemont, mas ele acabou impedido de tomar posse a distância por estar no exílio. Após a ascensão de Pedro Sánchez ao cargo de primeiro-ministro da Espanha, os separatistas passaram a negociar com o governo, mas não abrem mão de realizar um novo plebiscito.
As tratativas deram combustível às maiores manifestações contra o governo Sánchez, no último domingo (10), lideradas pela direita. O primeiro-ministro depende dos votos dos catalães para manter a maioria no Parlamento. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Entre os réus estão o ex-vice-presidente da Catalunha Oriol Junqueras e Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, mandatários de duas entidades da sociedade civil que organizaram protestos separatistas na comunidade autônoma.
Os outros acusados são Jordi Turull, ex-porta-voz da Presidência catalã, a ex-presidente do Parlamento regional Carme Forcadell e os ex-secretários Raül Romeva (Relações Exteriores), Joaquim Forn (Interior), Santi Vila (Empresa e Conhecimento), Meritxell Borràs (Governo), Dolors Bassa (Trabalho), Josep Rull (Território) e Carles Mundó (Justiça). Em Barcelona, manifestantes bloquearam ruas e pediram a libertação dos 12 líderes separatistas. "Esse processo é um teste para a democracia espanhola. Assistimos a um processo que não deveria existir, o Estado teve a oportunidade de evitá-lo", disse o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, que não está sendo julgado porque vive em autoexílio em Berlim.
Durante a primeira audiência, o advogado de Junqueras e Romeva afirmou que o processo é "político" e teve como objetivo impedir a candidatura dos réus nas eleições do fim de 2017. A Catalunha havia declarado sua independência em outubro daquele ano, após um plebiscito considerado ilegítimo pelo governo espanhol, então chefiado pelo conservador Mariano Rajoy.
Na sequência, Madri destituiu o governo catalão e assumiu o controle da comunidade autônoma, convocando eleições para dezembro de 2017. Na ocasião, os partidos separatistas conquistaram novamente a maioria no Parlamento regional e o direito de indicar seu novo presidente.
O primeiro nomeado foi Puigdemont, mas ele acabou impedido de tomar posse a distância por estar no exílio. Após a ascensão de Pedro Sánchez ao cargo de primeiro-ministro da Espanha, os separatistas passaram a negociar com o governo, mas não abrem mão de realizar um novo plebiscito.
As tratativas deram combustível às maiores manifestações contra o governo Sánchez, no último domingo (10), lideradas pela direita. O primeiro-ministro depende dos votos dos catalães para manter a maioria no Parlamento. (ANSA)
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