Itália nega participação em repatriação de norte-coreana
ROMA, 20 FEV (ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores da Itália afirmou nesta quarta-feira (20), por meio de uma nota, que a filha de Jo Song-gil, ex-encarregado de negócios da Embaixada da Coreia do Norte em Roma, voltou a seu país por opção própria.
Segundo outro dissidente, Thae Yong-ho, ex-número dois da Embaixada de Pyongyang em Londres e que hoje vive na Coreia do Sul, a estudante de 17 anos foi repatriada à força antes de tentar se reunir com seus pais, desaparecidos desde novembro de 2018.
Segundo a Farnesina, uma comunicação diplomática datada de 5 de dezembro informava que Jo e a esposa haviam deixado a Embaixada da Coreia do Norte e que sua filha pedira para voltar a seu país, onde se encontraria com os avós.
Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Itália, a jovem foi acompanhada por funcionárias da Embaixada de Pyongyang. "A Farnesina não dispõe de qualquer outra informação sobre o caso", diz a nota.
Tanto o ministro das Relações Exteriores, Enzo Moavero, quanto o do Interior, Matteo Salvini, estão sendo cobrados a dar explicações sobre a suposta repatriação da norte-coreana, até pelo antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), maior partido da base aliada.
O temor é de que a jovem sofra retaliações do regime de Kim Jong-un por causa da deserção de seus pais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo outro dissidente, Thae Yong-ho, ex-número dois da Embaixada de Pyongyang em Londres e que hoje vive na Coreia do Sul, a estudante de 17 anos foi repatriada à força antes de tentar se reunir com seus pais, desaparecidos desde novembro de 2018.
Segundo a Farnesina, uma comunicação diplomática datada de 5 de dezembro informava que Jo e a esposa haviam deixado a Embaixada da Coreia do Norte e que sua filha pedira para voltar a seu país, onde se encontraria com os avós.
Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Itália, a jovem foi acompanhada por funcionárias da Embaixada de Pyongyang. "A Farnesina não dispõe de qualquer outra informação sobre o caso", diz a nota.
Tanto o ministro das Relações Exteriores, Enzo Moavero, quanto o do Interior, Matteo Salvini, estão sendo cobrados a dar explicações sobre a suposta repatriação da norte-coreana, até pelo antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), maior partido da base aliada.
O temor é de que a jovem sofra retaliações do regime de Kim Jong-un por causa da deserção de seus pais. (ANSA)
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