Califórnia anunciará suspensão de pena de morte
ROMA E NOVA YORK, 13 MAR (ANSA) - O governador da Califórnia, Gavin Newsom, anunciará nesta quarta-feira (13) uma moratória em sua pena de morte e um adiamento temporário das execuções para todos os 737 presos no "corredor da morte" das penitenciárias estaduais.
De acordo com a imprensa local, citando trechos do discurso publicado ontem(12), o político explicará que a "pena de morte é inconsistente com os nossos valores fundamentais e afeta o coração do que significa ser californiano".
Newsom pretende ratificar o decreto que permitirá acabar com a aplicação da injeção letal, além proibir o uso da sala de execuções da prisão de San Quentin, próximo a São Francisco. "Matar outros intencionalmente é incorreto, e como governador não permitirei que ninguém seja executado", disse Newsom.
A medida foi duramente criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Desafiando os eleitores, o governador da Califórnia vai deter todas as execuções de pena de morte de 737 assassinos no corredor da morte. Amigos e famílias das vítimas sempre esquecidas não estão emocionados, e nem eu!", escreveu no Twitter. Segundo o governo, os presídios do estado abrigam 25% de todos os condenados à morte no país. Ao todo, dos 737 presos, 25 já não possui mas recursos disponíveis. A última execução na Califórnia data de 2006 devido às inúmeras ações judiciais tomadas sobre os métodos usados para infligir a pena de morte. A prática é permitida nos Estados Unidos em 30 dos 50 estados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a imprensa local, citando trechos do discurso publicado ontem(12), o político explicará que a "pena de morte é inconsistente com os nossos valores fundamentais e afeta o coração do que significa ser californiano".
Newsom pretende ratificar o decreto que permitirá acabar com a aplicação da injeção letal, além proibir o uso da sala de execuções da prisão de San Quentin, próximo a São Francisco. "Matar outros intencionalmente é incorreto, e como governador não permitirei que ninguém seja executado", disse Newsom.
A medida foi duramente criticada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Desafiando os eleitores, o governador da Califórnia vai deter todas as execuções de pena de morte de 737 assassinos no corredor da morte. Amigos e famílias das vítimas sempre esquecidas não estão emocionados, e nem eu!", escreveu no Twitter. Segundo o governo, os presídios do estado abrigam 25% de todos os condenados à morte no país. Ao todo, dos 737 presos, 25 já não possui mas recursos disponíveis. A última execução na Califórnia data de 2006 devido às inúmeras ações judiciais tomadas sobre os métodos usados para infligir a pena de morte. A prática é permitida nos Estados Unidos em 30 dos 50 estados. (ANSA)
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