'Santa Sé está de portas abertas à China', diz Vaticano
CIDADE DO VATICANO, 19 MAR (ANSA) - Às vésperas da visita do presidente Xi Jinping à Itália, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou nesta terça-feira (19) que as portas "estão sempre abertas" para a China.
"Da parte da Santa Sé, sempre houve disponibilidade. Os encontros acontecem quando as duas disponibilidades se colocam juntas", declarou Parolin, comentando a hipótese de um encontro entre Xi e o papa Francisco.
O presidente chinês visitará a Itália entre 21 e 24 de março e deve assinar com o governo um protocolo de entendimento sobre a "Nova Rota da Seda", projeto que prevê investimentos trilionários em infraestrutura e telecomunicações.
Roma está sendo pressionada pelos Estados Unidos e pela União Europeia a não aderir à chamada "Belt and Road Initiative" (Iniciativa do Cinturão e Rota, em tradução livre), mas deve ao menos firmar um memorando não vinculativo.
China e Vaticano não têm relações diplomáticas desde 1951, quando o menor país do mundo reconheceu a independência de Taiwan. Atualmente, a nação asiática conta com uma "igreja oficial", enquanto a Santa Sé atua quase na clandestinidade.
O monópolio do cristianismo na China é exercido por uma conferência de bispos ligada ao Partido Comunista e nomeada à revelia do Papa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Da parte da Santa Sé, sempre houve disponibilidade. Os encontros acontecem quando as duas disponibilidades se colocam juntas", declarou Parolin, comentando a hipótese de um encontro entre Xi e o papa Francisco.
O presidente chinês visitará a Itália entre 21 e 24 de março e deve assinar com o governo um protocolo de entendimento sobre a "Nova Rota da Seda", projeto que prevê investimentos trilionários em infraestrutura e telecomunicações.
Roma está sendo pressionada pelos Estados Unidos e pela União Europeia a não aderir à chamada "Belt and Road Initiative" (Iniciativa do Cinturão e Rota, em tradução livre), mas deve ao menos firmar um memorando não vinculativo.
China e Vaticano não têm relações diplomáticas desde 1951, quando o menor país do mundo reconheceu a independência de Taiwan. Atualmente, a nação asiática conta com uma "igreja oficial", enquanto a Santa Sé atua quase na clandestinidade.
O monópolio do cristianismo na China é exercido por uma conferência de bispos ligada ao Partido Comunista e nomeada à revelia do Papa. (ANSA)
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