Trump ameaça cortar fundos de cidades governadas por democratas, diz NYT
WASHINGTON, 3 SET (ANSA) - Em mais uma manobra para afetar as cidades governadas por prefeitos democratas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instituiu um grupo de oficiais federais para designar as "jurisdições anárquicas" e cortar fundos destinados aos governos.
Segundo o jornal "The New York Times" publicou na noite ontem, as mais famosas da lista seriam a capital Washington, Nova York, Portland e Seattle, além de outras dez.
Todas são palcos constantes de manifestações antirracismo e pela reforma da polícia por conta das violentas abordagens contra pessoas negras. A lista com as cidades afetadas deve ser publicada em até 14 dias.
Depois da divulgação da imprensa, Trump usou sua conta no Twitter para dizer que a sua "administração irá fazer de tudo que estiver em seu poder para prevenir que prefeitos fracos e cidades sem lei usem dólares federais enquanto deixam anarquistas prejudicar pessoas, queimar prédios e destruir vidas e negócios".
Essa é mais uma ação de Trump para reforçar seu programa eleitoral, que está baseado no que ele chama de "lei e ordem" e atacar os grupos que protestam por igualdade racial.
Governador de NY ironiza Trump
No entanto, o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, um dos maiores críticos do mandatário, falou que se ele pretende fazer isso é bom que ele visite a cidade de Nova York "com o Exército".
"Ele não terá guardas suficientes para passear pelas ruas de Nova York, melhor trazer o Exército. Os nova-iorquinos não querem ter nada aliado a ele", disse Cuomo ressaltando que os moradores da cidade causam raivam em Trump porque sempre o consideraram "um palhaço" e uma "atração dos tabloides".
Para Cuomo, a ação de cortar fundos de cidades governadas por democratas "é política, injustificável e ilegal", mas é mais uma medida do republicano "de tentar matar NYC".
Sempre através do Twitter, Trump atacou a fala de Cuomo dizendo que ele é o responsável pelas mortes de 11 mil pessoas "por causa do vírus chinês", referindo-se às mortes na cidade durante o primeiro pico da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no país, entre março e maio.
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