Itália identifica homem que roubou relíquia de João Paulo 2º
SPOLETO, 13 NOV (ANSA) - Os policiais de Spoleto, na província de Perugia, na Itália, informaram hoje que identificaram o suspeito de ter roubado a relíquia de São João Paulo II, em fato ocorrido no dia 23 de setembro na Catedral da cidade.
Trata-se de um homem de 59 anos, residente em Figline Valdarno, que fica a cerca de 160 quilômetros de Spoleto. O suspeito já tem um histórico de "roubos de bens de natureza religiosa" em toda a área e agora responderá por crime de roubo agravado.
No entanto, a ampola com gotas de sangue de Karol Wojtyla não foi recuperada. Os procuradores locais acreditam que ela já foi entregue para receptadores ou para colecionadores de peças do gênero, especialmente, porque 2020 marca o centenário do nascimento do religioso polonês.
Agora, os investigadores informaram que estão trabalhando para detectar possíveis cadeias de contatos e movimentações feitas pelos investigados nos dias sucessivos ao roubo. As autoridades eclesiásticas, por sua vez, voltaram a fazer um apelo para a restituição da relíquia, a qual definem ter valor "exclusivamente devocional".
A ampola está envolta em um relicário dourado e foi doada à Arquidiocese de Spoleto-Norcia em setembro de 2016 pelo então arcebispo de Cracóvia, na Polônia, Stanislaw Dziwisz, que também foi o ex-secretário do papa João Paulo II.
O roubou foi percebido por uma funcionária da Catedral de Spoleto assim que foi fechar ao local. Após a notificação, a cúria informou a polícia, que iniciou a investigação imediatamente.
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