Itália prevê 202 milhões de doses de vacina no 1º tri de 2021
ROMA, 1 DEZ (ANSA) - O plano de imunização contra a covid-19 desenvolvido pelo ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, prevê que 202 milhões de doses da futura vacina estarão disponíveis a partir do primeiro trimestre de 2021.
A informação foi revelada hoje por fontes oficiais após Speranza ilustrar o planejamento para as autoridades italianas durante reunião no Palazzo Chigi, juntamente com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte.
"202 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 estão disponíveis a partir do primeiro trimestre de 2021. Cada dose, de acordo com o conhecimento atual, precisa de reforço e não sabemos quanto imunizante existe", afirmou a fonte.
A Itália terá acesso às vacinas contra o Sars-CoV-2 por meio da União Europeia (UE), que já fechou contratos relativos a seis vacinas. São elas: AstraZeneca (fabricante da vacina de Oxford), Sanofi-GSK, Johnson & Johnson (dona da Janssen), Biontech-Pfizer, Curevac e Moderna.
A expectativa, ainda segundo fontes oficiais, a vacina anti-Covid da Pfizer será disponibilizada "entre 23 e 26 de janeiro" e as doses "irão para os 300 pontos identificados, que são diretamente os hospitais".
Primeiramente, o imunizante será destinado aos profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, e da residência sanitária assistencial (Rsa). Em relação à faixa etária, a vacinação começará com os maiores de 80 anos, depois os de 60 e 70 anos e gradativamente os demais grupos, como trabalhadores essenciais, inclusive escolar.
Com base nos dados preliminares, o Ministério da Saúde da Itália pretende implantar a rede de monitoramento de vacinação com sistema de informação dedicado, conectado a sistemas regionais.
De acordo com o projeto, a vacinação em massa contra o novo coronavírus será realizada em grandes espaços públicos, como ginásios, áreas abertas e feiras.
Mais cedo, o coordenador das ações do governo italiano contra a pandemia, Domenico Arcuri, já havia informado que o plano executivo de vacinação está pronto, mas entrará em operação quando as vacinas tiverem as autorizações de comercialização.
A previsão é que as autorizações cheguem até o final de janeiro.
Segundo o especialista italiano, todas as vacinas que terão de ser armazenadas a -75 graus, como é o caso da Pfizer, serão levadas para 300 pontos de distribuição.
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