Peru terá 2º turno de eleições presidenciais em cenário dividido
Assim como previam as pesquisas de opinião, as eleições presidenciais no Peru, realizadas neste domingo (11), se encaminham para um segundo turno bastante disputado em 6 de junho.
Com 55,2% dos votos computados segundo o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (Onpe), o professor da esquerda radical e líder da sigla Peru Livre, Pedro Castillo, aparece em primeiro com 16,3%. A disputa mais acirrada está para a segunda vaga entre três candidatos.
O liberal e economista do Avança País, Hernando de Soto, aparece com 13,4%; seguido pela candidata também da direita pelo Força Popular, Keiko Fujimori, com 12,9%; na sequência, aparece o líder da extrema-direita pelo Renovação Popular, Rafael Lopez Aliaga, com 12,8%.
Yonhy Lescano, da sigla de centro-direita Ação Popular, que aparecia como líder nas últimas pesquisas de intenção de voto está na quinta posição com pouco mais de 8,8%.
Apesar de fragmentada, a disputa contou com um alto comparecimento às urnas, com 73,7% dos 13,1 milhões de eleitores tendo ido votar.
A crise política peruana, que se arrasta há 20 anos, mas piorou desde 2019, é também sentida na composição do Parlamento, onde 11 partidos devem conseguir eleger seus candidatos. A liderança está com o Peru Livre (19,2% dos votos), seguido pelo Força Popular (10,2%) e pelo Ação Popular (10%).
O país foi às urnas vivendo um período de grande instabilidade, com o presidente atual, Francisco Segasti, tendo sido nomeado pelo Parlamento em novembro do ano passado após o impeachment do eleito Martín Vizcarra por "incapacidade moral" para o cargo.
Naquele mês, o Peru teve três presidentes (Vizcarra, Manuel Merino e Segasti) e protestos violentos que culminaram na morte de diversos civis.
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