EUA vão exigir vacinação obrigatória em empresas a partir de janeiro
WASHINGTON, 4 NOV (ANSA) - No dia em que os Estados Unidos ultrapassou a marca de 750 mil mortes por Covid-19, o governo de Joe Biden estabeleceu o prazo de 4 de janeiro para que empresas com mais de 100 funcionários garantam que todos os trabalhadores estejam totalmente vacinados ou que realizem testes semanais para detectar o novo coronavírus.
Anunciada pelo democrata em setembro passado, a medida afeta aproximadamente 84 milhões de trabalhadores do setor privado do território americano e faz parte de um plano para combater a emergência sanitária, de acordo com a Casa Branca.
O governo Biden também vai passar a exigir que 17 milhões de trabalhadores da saúde que participem dos programas federais Medicare e Medicaid sejam imunizados contra o novo coronavírus.
Segundo a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos Estados Unidos (OSHA), os funcionários são considerados totalmente vacinados se tiverem recebido duas doses das vacinas Pfizer-BioNTech ou Moderna, ou a dose única da Johnson & Johnson.
Já os cidadãos não imunizados terão que usar máscaras de proteção e apresentar teste de Covid-19 com resultado negativo semanalmente a partir da data estipulada.
A Casa Branca garante que mais de 70% dos americanos adultos do país já foram vacinados, mas é preciso elevar o número "para salvar vidas, proteger a economia e acelerar o caminho para sair da pandemia".
Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos lideram o ranking de países mais afetados pela emergência sanitária em todo o mundo, com 750 mil óbitos e 46,2 milhões de casos, à frente de Brasil (608 mil mortes e 21,8 milhões infecções) e Índia (459 mil vítimas e 34,3 milhões contágios).
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