Taiwan diz que espaço aéreo do país foi invadido por oito aviões da China
A China realizou uma incursão no espaço aéreo de Taiwan com oito aviões militares hoje, poucas horas depois de uma cúpula virtual entre o presidente Xi Jinping e seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden.
Segundo o Ministério da Defesa de Taipei, a ação foi realizada com dois caças J-16, dois aviões Y-9 EW, um Y-8 EW, um Y-8 ASW, um KJ-500 AEW&C e um Y-8 RECCE. Em resposta, Taiwan acionou seus próprios caças e lançou advertências via rádio.
Horas antes, Biden havia dito a Xi que os EUA se opõem "firmemente" a qualquer esforço unilateral para alterar o status quo de Taiwan e ameaçar a paz e a estabilidade na região.
Independente de facto há décadas, a ilha é considerada ainda hoje por Pequim como uma "província rebelde", e Xi já deixou clara sua intenção de reintegrá-la ao território chinês.
"A reunificação é uma aspiração de todos os chineses. Somos pacientes, mas se as forças separatistas provocarem e cruzarem a linha vermelha, adotaremos medidas decisivas", ameaçou o presidente durante a cúpula com Biden.
Já uma resolução aprovada na semana passada pelo PCC (Partido Comunista da China) e divulgada na íntegra hoje diz que a sigla tem como "missão histórica" resolver a questão de Taiwan.
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