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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Biden e Zelensky discutem capacidades militares 'adicionais' à Ucrânia

30/03/2022 13h48

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversaram por telefone por cerca de uma hora nesta quarta-feira (30) e debateram um novo pacote de ajuda para os ucranianos e novas sanções contra a Rússia.

"Acabei de terminar uma hora de conversa com @POTUS [Joe Biden].

Avaliação compartilhada sobre a situação no campo de batalha e na mesa de negociações. Falamos sobre apoio específico à defesa, um novo pacote de sanções reforçadas, ajuda macrofinanceira e humanitária", escreveu Zelensky em sua conta no Twitter.

Já a Casa Branca divulgou uma nota em que reafirma "o contínuo apoio dos Estados Unidos a Kiev" e destaca também que os "EUA e seus aliados vão entregar assistência militar, econômica e humanitária para a Ucrânia e impor severos custos para a Rússia por conta de seu brutal ataque".

"Os líderes discutiram como os Estados Unidos estão trabalhando 24 horas por dia para atender às principais solicitações de assistência de segurança da Ucrânia, os efeitos críticos que as armas tiveram no conflito e os esforços contínuos dos Estados Unidos com aliados e parceiros para identificar recursos adicionais para ajudar os militares ucranianos a defenderem seu país", acrescenta ainda.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Biden ainda confirmou a Zelensky que seu governo pretende enviar mais US$ 500 milhões em ajuda a Kiev, conforme havia sido antecipado pelo norte-americano em uma conversa com líderes europeus durante esta semana.

A nota da Casa Branca informou que o ucraniano "atualizou o status das negociações" com a Rússia, que aparentemente tiveram avanços no encontro da terça-feira (29).

Os EUA, o Reino Unido e a União Europeia - junto com outros aliados internacionais - impuseram duríssimas sanções políticas, econômicas e financeiras contra o governo de Vladimir Putin, empresários, indústrias e bancos - além do Banco Central.

Porém, apesar de afetar duramente a economia russa, a guerra de Putin ainda não tem um cessar-fogo após mais de um mês de ataques - a invasão começou em 24 de fevereiro. Por isso, os ocidentais já falam de mais sanções contra Moscou.