Russos teriam estuprado mulher na frente do filho, acusa Ucrânia
O Ministério da Defesa da Ucrânia denunciou hoje que uma mulher foi estuprada por militares russos em frente ao seu filho de seis anos em Mariupol, capital ucraniana, que está sitiada desde os primeiros dias da guerra.
"Em Mariupol, os invasores russos se revezaram para estuprar uma mulher por vários dias em frente ao seu filho de seis anos. Ela morreu depois pelos ferimentos. O cabelo do seu filho ficou grisalho. Isso não é um filme de terror. Estupro, violência, assassinato - isso é o que o 'mundo russo' está mostrando", a pasta postou nas redes sociais.
A notícia não é possível se ser verificada de maneira independente, mas é mais uma a se somar com as dezenas de denúncias de estupros de mulheres em áreas invadidas pelos russos desde 24 de fevereiro.
As acusações são publicadas por deputados e membros do governo ucraniano, que chegaram a afirmar que muitas das mulheres se suicidaram para evitar serem alvos de novos crimes.
Já Mariupol vive uma das situações mais dramáticas da guerra, com uma gravíssima crise humanitária em curso. Segundo estimativas do governo de Kiev, cerca de 100 mil pessoas ainda estão presas na localidade sem o básico para sobreviver, como água, alimentos e remédios.
Crianças estupradas em Bucha
Outros dois casos foram registrados em Bucha. Em uma publicação compartilhada pelo ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, há a informação de que uma criança de 11 anos foi estuprada na frente de sua mãe, que estava amarrada em uma cadeira e foi obrigada a ver a cena. Uma outra menina, de 14 anos, teria ficado grávida após ser estuprada por cinco soldados russos.
Já em Irpen, uma mulher de 20 anos teria sido "estuprada pelos ocupantes em todos os jeitos possíveis". Kuleba disse que os relatos são "horríveis".
"O ombudsman da Ucrânia relata fatos horríveis de estupro por soldados russos nos subúrbios de Kiev. Eles provavelmente cometem os mesmos crimes indescritíveis nas cidades ocupadas enquanto você lê este tweet. Os políticos europeus podem parar essa loucura impondo um embargo de petróleo e gás à Rússia. Façam isso agora!", escreveu.
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