Rússia denuncia ataques da Ucrânia em distrito na fronteira e outro na região russa
A Rússia denunciou nesta sexta-feira (29) ataques ucranianos contra dois postos de controle no distrito de Rylsky, em Kursk, na fronteira com a Ucrânia, e na região russa de Bryansk.
O governador de Kursk, Roman Starovoyt, relatou no Telegram, citado pela agência de notícias Tass, que o bombardeio ocorreu nesta manhã e não deixou vítimas nem danos materiais.
De acordo com o russo, os guardas da fronteira responderam ao ataque e destruíram as posições de onde o ataque ucraniano foi lançado.
A região de Kursk faz fronteira com a região ucraniana de Sumy, palco de intensos combates desde que a Rússia iniciou a sua chamada "operação militar especial" na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Já em Bryansk, as autoridades de Moscou informaram que o posto fronteiriço também foi atingido por um bombardeio ucraniano, no qual tinha o escritório do serviço de inteligência russo, o FSB, como alvo. Não há relatos de vítimas.
Hoje, inclusive, Oleksyi Arestovich, principal conselheiro de Volodymyr Zelensky, declarou que combatentes ucranianos infligiram "perdas colossais" às forças invasoras russas e admitiu que as tropas de Kiev também sofreram grandes perdas.
"Mas as dos russos são muito maiores. São colossais", ressaltou.
Ativos russos
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou o pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviado ao Congresso solicitando mais US$ 33 bilhões, dos quais US$ 20 bilhões seriam exclusivamente para armas, para ajudar a Ucrânia.
"A aprovação pelo Congresso americano de um projeto de lei que permite que os bens da Rússia sejam usados para ajudar a Ucrânia é uma decisão irada, um precedente perigoso para a expropriação de propriedade privada".
O Pentágono, por sua vez, denunciou o presidente russo, Vladimir Putin, por sua "depravação". "É difícil olhar para o que suas forças estão fazendo na Ucrânia e pensar em como um indivíduo, um líder, pode justificar isso. É depravação", disse o porta-voz John Kirby, assegurando que os Estados Unidos continuarão a "apoiar a Ucrânia".
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