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Comandante ucraniano diz que ainda há combatentes na siderúrgica Azovstal

17.mai.2022 - Combatentes ucranianos que estavam no complexo Azovstal, em Mariupol, renderam-se às forças russas - Ministério da Defesa da Rússia
17.mai.2022 - Combatentes ucranianos que estavam no complexo Azovstal, em Mariupol, renderam-se às forças russas Imagem: Ministério da Defesa da Rússia

19/05/2022 17h21

O vice-comandante do Batalhão Azov, da Ucrânia, Sviatoslav Palamar, publicou um vídeo hoje dizendo que ainda há combatentes ucranianos na siderúrgica Azovstal, na cidade portuária de Mariupol.

"Hoje é o 85º dia da guerra. Meu comando e eu estamos no território da usina Azovstal. Está em andamento uma operação, cujos detalhes não vou anunciar. Obrigado ao mundo, obrigado à Ucrânia. Até mais", disse Palamar em vídeo divulgado no Telegram.

Hoje cedo, canais russos no Telegram relatavam que Palamar teria deixado Azovstal ontem à noite, mas sem confirmação.

Nos últimos dias, o Ministério da Defesa da Rússia havia informado que pelo menos 1,7 mil combatentes da Ucrânia se entregaram desde segunda-feira (16), quando foi acertado um acordo para que todos deixassem o local, último reduto da resistência de Kiev.

O número de soldados que ainda permanecem na siderúrgica é desconhecido, mas a Ucrânia falava oficialmente em cerca de 600.

"A guerra não acabou, a guerra em grande escala está apenas começando. Vocês terão que se tornar comandantes e assumir o controle ou escapar e sofrer perdas ainda maiores", disse o major Bohdan Krotevych, chefe de gabinete do regimento Azov Segundo Krotevych, "a Rússia, como os Estados Unidos, está acostumada a combater países muito mais fracos, e todos os problemas foram resolvidos com bombardeios maciços de artilharia ou ataques aéreos". "Somos mais fracos em potencial militar, mas a autoconfiança do inimigo é o nosso trunfo".

O general Oleksii Gromov, chefe do departamento operacional do Estado-Maior de Kiev, informou, sem dar nenhuma indicação do número de militares que deixaram Azovstal, que "continuam as medidas para evacuar os soldados ucranianos de Mariupol". (ANSA)

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