Ucrânia diz que 10 mil soldados já morreram na guerra contra a Rússia
O conselheiro de Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovich, afirmou hoje que "cerca de 10 mil soldados" ucranianos já foram mortos na guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano.
A estimativa é de que quase 100 combatentes morrem por dia atualmente nos diversos cenários de conflito ao sul e leste do território.
No entanto, segundo as forças armadas em nota repercutida pelo portal Ukrinform, foram mortos 32.050 soldados russos desde fevereiro, sendo que 150 deles faleceram nas últimas 24 horas.
Não há como confirmar o dado de maneira independente, já que Moscou não libera informações sobre as vítimas militares desde março - quando informou que eram pouco mais de 1,3 mil baixas.
Nesta semana, uma apuração de um dos poucos portais russos ainda independentes, o "Moscow Times", informou que as autoridades de Moscou receberam mais de 42 mil pedidos de informações sobre "soldados desaparecidos", ou seja, que não entraram mais em contato com familiares.
Kherson e Mariupol
Neste sábado, conforme informações do portal Unian, o exército ucraniano lançou uma contraofensiva contra os russos em Kherson em "direção a Kyselivka, Soldatske e Oleksandrivka". O vilarejo de Tavriiske teria sido completamente "libertado".
Kherson foi a primeira cidade ucraniana a cair nas mãos de Moscou, ainda em fevereiro, mas os conflitos na área voltaram a se intensificar desde que a Rússia passou a atacar apenas a parte sul e leste do território.
Em Mariupol, que está sob controlo russo desde a metade de maio, a Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que foram descobertas mais 24 mortes de crianças durante os dias de conflito mais intenso.
"Durante a compilação do elenco dos crimes de guerra, surgiu a informação que outras 24 crianças foram mortas em Mariupol sob os ataques indiscriminados dos russos. No total, mais de 287 crianças foram mortas e 492 foram feridas em todo o país. Esses números não são os finais e nosso trabalho prossegue par buscar atualizar os dados", informou o órgão em mensagem publicada via Telegram.
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