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Ministro russo acusa Itália, Alemanha e países da Otan de treinar ucranianos para a guerra

17.mar.2022 -  O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov - Evgenia Novozhenina/Pool/AFP
17.mar.2022 - O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov Imagem: Evgenia Novozhenina/Pool/AFP

Da Ansa

01/12/2022 17h23Atualizada em 01/12/2022 18h02

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta quinta-feira (1º) que o treinamento militar dos ucranianos é realizado no território da Alemanha, Itália, Reino Unido e outros países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O chanceler russo acusou ainda a Otan e os Estados Unidos de participarem diretamente do conflito deflagrado pelo regime de Vladimir Putin desde o dia 24 de fevereiro.

"Além do treino no seu território, centenas de instrutores ocidentais trabalham diretamente no terreno, mostrando aos ucranianos como disparar com as armas fornecidas", disse ele, citado pelo Tass.

De acordo com Lavrov, o apoio ocidental inclui o envio de um grande número de mercenários para a Ucrânia e inteligência para determinar os objetivos das forças armadas ucranianas.

Hoje, o Conselho de Ministros da Itália está reunido no Palazzo Chigi, no centro de Roma, para debater a prorrogação do envio de ajuda militar à Ucrânia.

Até agora, a Itália já mandou cinco pacotes de ajuda militar a Kiev e agora prepara uma sexta remessa. A expectativa é que haja uma prorrogação "até 31 de dezembro de 2023" e "sujeito a orientação das Câmaras" da autorização para transferir "meios, materiais e equipamento militar" para a Ucrânia.

O projeto prevê também manter os "prazos" e "métodos" estabelecidos pelo decreto do governo de Mario Draghi, com vencimento no final de 2022.