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2023 será 'ano da vitória' da Ucrânia, diz Zelensky

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma manifestação oficial para marcar os primeiros 12 meses da invasão russa ao seu país. - Sergei Supinsky / AFP
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma manifestação oficial para marcar os primeiros 12 meses da invasão russa ao seu país. Imagem: Sergei Supinsky / AFP

24/02/2023 09h39

ROMA, 24 FEV (ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez uma manifestação oficial para marcar os primeiros 12 meses da invasão russa ao seu país nesta sexta-feira (24) e afirmou que este será o "ano da vitória" dos ucranianos.

"No dia 24 de fevereiro, milhões de nós fizeram uma escolha: não estender uma bandeira branca, mas a azul e amarela. Não fugir, mas enfrentar. Resistindo e combatendo. E foi um ano de dor, de lágrimas, de fé e de união. E durante esse ano, nós fomos invencíveis. E sabemos que 2023 será o ano da nossa vitória", disse o mandatário em mensagem oficial.

O chefe de Estado ressaltou ainda que "há um ano, nesse dia e nesse lugar, por volta das sete horas da manhã, eu falei com vocês em uma breve declaração que durou apenas 67 segundos e que continha as duas coisas mais importantes: então e agora".

"Tinha que a Rússia iniciou uma guerra em larga escala contra nós - e que nós somos fortes. Estamos prontos para tudo.

Derrotaremos todos porque somos a Ucrânia. E assim começou o dia 24 de fevereiro de 2022, o dia mais longo de nossas vidas e o dia mais difícil da nossa história moderna. Nós acordamos rapidamente e, desde então, nunca mais dormimos", acrescentou.

Segundo Zelensky, durante todo o período do conflito, "a Ucrânia inspirou e uniu o mundo", mas não vai parar até que haja "justiça" para todos os envolvidos - reforçando o pedido que o governo de Kiev vem fazendo há meses de que a Europa crie um tribunal especial para julgar os políticos e os líderes militares russos por crimes de guerra.

"O mundo viu do que a Ucrânia é capaz e quem são os novos heróis. Os defensores de Kiev, os defensores de Azovstal, as metas realizadas por cidades inteiras, como Kharkiv, Chernihiv, Mariupol, Kherson, Mykholaiv, Gostomel, Volnovakla, Bucha, Irpin, Okhtyrka - todas cidades heroicas. As capitais da invencibilidade", ressaltou.

O mandatário ainda dedicou uma parte de sua fala aos soldados que estão lutando pelo país porque essas são as "pessoas mais importantes" e a razão pela qual há "milhões de ucranianos ainda vivos" e pediu um minuto de silêncio por todos aqueles que morreram lutando.

Em uma mensagem enviada para a Lituânia, Zelensky criticou a Rússia e disse que o país comandado por Vladimir Putin deve perder "para que pare de querer conquistar territórios sobre os quais não têm mais controle como antigamente".

"O revanchismo russo deve esquecer para sempre de Kiev, Vilnius, Chisinau e Varsóvia, dos nossos irmãos na Letônia e na Estônia, na Geórgia e em qualquer outros país que agora é ameaçado", disse ainda citando ex-repúblicas soviéticas. (ANSA).

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