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Tiros em Utrecht: o que se sabe até agora sobre o atirador que matou ao menos 3 pessoas na Holanda

Polícia afirmou que todos os esforços agora estão voltados para a captura do suspeito do ataque - EPA
Polícia afirmou que todos os esforços agora estão voltados para a captura do suspeito do ataque Imagem: EPA

18/03/2019 14h17

A polícia holandesa divulgou a imagem do principal suspeito de ligação com os ataques, Gokmen Tanis, um homem de 37 anos de origem turca.

O texto foi atualizado às 15h12.

Um atirador matou ao menos três pessoas ao abrir fogo nesta segunda-feira (18) na cidade holandesa de Utrecht. Outras nove pessoas ficaram feridas, sendo três delas em estado grave.

As circunstâncias do ataque, investigado como terrorismo, ainda não estão claras.

A polícia holandesa prendeu o principal suspeito de ligação com o ataque, Gokmen Tanis, um homem de 37 anos de origem turca.

Pieter-Jaap Aalbersberg, coordenador do órgão holandês de combate ao terrorismo, afirmou a jornalistas que todos os esforços das forças de segurança estão voltados para a captura de Tanis.

O suspeito tem diversas passagens pela polícia - entre elas, uma por acusação de estupro.

Ele não descartou nenhuma hipótese para os motivos do ataque, principalmente relacionados a questões familiares e crimes anteriores de Tanis, nem a participação de outras pessoas.

O que se sabe até agora?

O ataque a tiros ocorreu em um bonde perto da praça Oktoberplein, no centro de Utrecht, por volta das 10h45 (horário local).

"Um homem começou a atirar descontroladamente", afirmou uma testemunha ao site de notícias holandês NU.nl.

Outra testemunha relatou à NOS, rede pública de TV holandesa, ter socorrido uma mulher ferida no ataque. Ela estava coberta de sangue. "Eu a trouxe para meu carro e a ajudei. Quando a polícia chegou, ela estava inconsciente."

Outras testemunhas relataram à mídia local que o atirador parecia ter uma passageira como alvo prioritário e que as outras pessoas atingidas tentavam socorrê-la.

A falta de informações ampliou o temor que tomou conta da cidade de quase 340 mil habitantes.

Forças de segurança, Ministério Público e prefeitura não descartam novos ataques e recomendaram que as pessoas fique em casa.

A circulação de trens e bondes foi suspensa. Escolas, universidades e mesquitas foram evacuadas.

A segurança também foi reforçada nos principais aeroportos do país.

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