G20: Em reunião bilateral, Trump diz que Bolsonaro 'é um homem especial'
Em clima amistoso e repleto de trocas de elogios, presidente americano afirmou ainda que pretende visitar o Brasil.
No início de uma reunião bilateral com Jair Bolsonaro, durante a cúpula do G20, em Osaka, no Japão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente brasileiro "é um homem especial" e que pretende visitar o Brasil.
Trump também afirmou que Bolsonaro "se orgulha" da relação que tem com ele.
"O presidente brasileiro é um homem especial, que está indo bem, é muito amado pelo povo do Brasil. E ele se orgulha da relação que tem com o presidente Trump", disse, ao lado de Bolsonaro.
O presidente brasileiro também não poupou elogios ao americano, a quem disse admirar há muito tempo. E disse que o Brasil está "à disposição" para fazer "parcerias" com os Estados Unidos.
"É uma satisfação estar ao seu lado. Sempre o admirei desde antes das eleições, temos muita coisa em comum", disse.
"Somos dois grandes países que juntos podem fazer muito pelos seus povos. Nós estamos à disposição para conversar com Trump e para fazer parcerias e desenvolver o nosso país."
Em clima amistoso e repleto de trocas de elogios, o presidente brasileiro manifestou apoio a Trump na sua tentativa de reeleição e o convidou para visitar o Brasil mesmo antes do pleito.
"Espero que nos visite antes das eleições, se for possível. Seria motivo de orgulho e satisfação e para mostrar ao mundo que a política do Brasil mudou de verdade. Nos interessa e temos o prazer de se aproximar dos Estados Unidos."
Trump respondeu que pretende visitar o Brasil, mas não chegou a marcar uma data.
"Você tem ativos que alguns países nem conseguem imaginar. É um tremendo país, com uma população tremenda, então estou entusiasmado para ir", afirmou.
Guerra comercial
Antes de iniciar a reunião com Bolsonaro, o presidente foi perguntado pela imprensa sobre os rumos da guerra comercial com a China - assunto que tem dominado a pauta da reunião do G20. Trump vai ter uma reunião neste sábado (29 de junho) com o presidente chinês, Xi Jinping, para negociar um acordo ou uma trégua à disputa.
O presidente americano, disse acreditar que a conversa será "produtiva", mas destacou que não deu aos chineses nenhuma garantia de redução de tarifas.
"Vamos ter uma reunião com presidente Xi Jinping amanhã e acho que será produtiva. No mínimo, será produtiva."
EUA e China têm travado desde março de 2018 uma batalha que consiste em aumentos mútuos de impostos sobre importações e retaliações a empresas americanas e chinesas que operam nos seus territórios.
Foi numa reunião do G20, no ano passado na Argentina, que Trump e Xi chegaram a um acordo para uma trégua de 90 dias na guerra comercial.
Mas, desde então, a crise escalou e, em abril, os EUA subiram de 10% para 25% a tarifa de importação sobre US$ 200 bilhões em produtos importados chineses. O governo Trump também impôs restrições para que a gigante de tecnologia chinesa Huawei opere nos EUA.
Por causa das novas regras americanas, até o Google teve de revisar serviços, aplicativos e atualizações para smartphones fabricados pela Huawei.
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