'Nada mais que um rumor', diz porta-voz sobre filho de Trump em embaixada no Brasil
Hipótese aventada por fontes do governo brasileiro à imprensa brasileira foi comentada por Eduardo Bolsonaro em vídeo no Instagram
O executivo Eric Trump, filho do presidente americano Donald Trump, afirmou, por meio de porta-voz, que as especulações em torno de sua nomeação como embaixador dos Estados Unidos no Brasil não passam de rumor.
A informação foi enviada à BBC News Brasil por uma representante de Eric, que atualmente é vice-presidente executivo da Trump Organization, império construído pelo pai antes de se tornar presidente dos EUA.
"Eric conduz a Trump Organization e é comprometido com o negócio", afirmou uma auxiliar do terceiro filho do presidente americano. "Mesmo o Brasil sendo um país incrível, isso não é nada mais que um rumor."
A possibilidade de nomeação de Eric Trump havia sido aventada inclusive pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro que deve ser indicado para o posto de embaixador do Brasil em Washington.
Segundo a BBC News Brasil apurou, auxiliares do presidente americano chegaram a rir da hipótese levantada no Brasil.
"É nonsense completo", disse um dos homens próximos a Trump, na condição de anonimato. "Tenho certeza de que é fofoca pura."
Eduardo Bolsonaro: 'mesma cogitação'
Na semana passada, após ter seu nome aventado por Jair Bolsonaro para o cargo de embaixador nos EUA, Eduardo postou um vídeo em uma rede social no qual menciona a hipótese de o filho de Trump se tornar o mais alto representante americano no Brasil.
"Matérias da imprensa estão dizendo que o presidente Donald Trump está fazendo a mesma cogitação e querendo enviar seu filho, Eric Trump, para a embaixada dos EUA no Brasil", disse na última sexta-feira Eduardo Bolsonaro, em vídeo de 7 minutos publicado em sua conta no Instagram.
No vídeo, ele se apresenta como um candidato qualificado para o cargo de embaixador do Brasil em Washington - e menção a Eric Trump surge entre os argumentos que validariam a indicação, pelo presidente brasileiro, do filho para o posto diplomático.
Segundo a imprensa brasileira, a hipótese de que o presidente americano embarcaria no "troca-troca" de herdeiros presidenciais nas embaixadas em Brasília e Washington teria vindo de funcionários do governo brasileiro.
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