Cientista prevê 'direitos humanos' para robôs
da BBC, em Londres
Um relatório do governo britânico afirma que robôs podem e devem, no futuro, gozar do que hoje se consideram direitos humanos, diz matéria do diário econômico Financial Times.
A previsão, segundo o jornal, foi apresentada pelo cientista do governo, David King, em um relatório de 270 páginas no qual elabora projeções para o mundo dentro de 50 anos.
Em 2056, "chineses andarão sobre a Lua, o mundo terá que ser dividido em blocos monetários depois de um choque de câmbio, e até robôs terão de votar", diz a matéria.
A idéia de robôs totalmente integrados à vida social humana, como nos clássicos do escritor de ficção científica Isaac Asimov, segue o que os cientistas acreditam ser o futuro da inteligência artificial.
"Se criarmos robôs conscientes, eles vão querer ter direitos, e provavelmente deveriam tê-los", diz ao FT um pesquisador do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
"É também lógico que tais direitos correspondam a obrigações cidadãs, incluindo votar, pagar impostos e prestar serviço militar obrigatório", acrescenta o jornal.
Entre os benefícios estariam ainda auxílios de complementação de renda, auxílio-moradia e, possivelmente, um sistema de saúde de robôs, para consertar as máquinas desgastadas pelo tempo.
"Seria aceitável chutar um cachorro-robô sendo que não devemos chutar um cachorro de verdade", indaga ao jornal o pesquisador.
"Haverá quem não saiba distinguir entre uma coisa e outra. Precisamos de regras éticas para assegurar que humanos interajam com robôs de forma ética, e não modifiquemos as fronteiras do que consideramos aceitável."
A previsão, segundo o jornal, foi apresentada pelo cientista do governo, David King, em um relatório de 270 páginas no qual elabora projeções para o mundo dentro de 50 anos.
Em 2056, "chineses andarão sobre a Lua, o mundo terá que ser dividido em blocos monetários depois de um choque de câmbio, e até robôs terão de votar", diz a matéria.
A idéia de robôs totalmente integrados à vida social humana, como nos clássicos do escritor de ficção científica Isaac Asimov, segue o que os cientistas acreditam ser o futuro da inteligência artificial.
"Se criarmos robôs conscientes, eles vão querer ter direitos, e provavelmente deveriam tê-los", diz ao FT um pesquisador do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.
"É também lógico que tais direitos correspondam a obrigações cidadãs, incluindo votar, pagar impostos e prestar serviço militar obrigatório", acrescenta o jornal.
Entre os benefícios estariam ainda auxílios de complementação de renda, auxílio-moradia e, possivelmente, um sistema de saúde de robôs, para consertar as máquinas desgastadas pelo tempo.
"Seria aceitável chutar um cachorro-robô sendo que não devemos chutar um cachorro de verdade", indaga ao jornal o pesquisador.
"Haverá quem não saiba distinguir entre uma coisa e outra. Precisamos de regras éticas para assegurar que humanos interajam com robôs de forma ética, e não modifiquemos as fronteiras do que consideramos aceitável."