'Esquadrão voador' está acabando com escravos no Brasil, diz Jornal

da BBC, em Londres

Matéria na edição desta sexta-feira do jornal britânico The Independent elogia a atuação do Grupo de Fiscalização Móvel, ligado ao Ministério do Trabalho, no combate ao trabalho escravo no Brasil.

"A prática é ilegal no Brasil, mas continua em regiões isoladas, onde a polícia é paga por proprietários de fazendas que empregam trabalho escravo. É por isso que o governo tem de usar seu grupo móvel para lançar fiscalizações de surpresa nos campos", relata o diário.

O jornal compara o grupo móvel a um esquadrão da Scotland Yard existente nos anos 1920, chamado de 'Flying Squad' ('Esquadrão Voador'). O título da matéria é "Como um 'esquadrão voador' está acabando com as fazendas de escravos no Brasil".

O jornal britânico faz um "apelo natalino" para que os leitores colaborem com a organização Anti-Slavery International, cujos fundos apóiam, entre outras instituições, a Comissão Pastoral da Terra, da igreja Católica.

Cuba

O argentino La Nación afirma que os cubanos começam "a se habituar a viver sem seu líder histórico", Fidel Castro.

Na mesma linha do Miami Herald, o jornal de Buenos Aires contextualiza declarações recentes do irmão de Fidel, Raúl Castro, que recebeu o poder há quase cinco meses. Na quinta-feira, como em ocasiões anteriores, ele afirmou que apenas o Partido Comunista Cubano poderia substituir o líder da revolução de 1959.

Segundo o La Nación, os moldes para uma mudança de governo – que os dirigentes cubanos recusam a caracterizar como uma transição preferindo o termo continuidade – já estavam desenhados antes mesmo da doença de Fidel.

O diário argentino especula que mudanças importantes podem ocorrer no momento da morte de Fidel, já que Raúl não tem o mesmo carisma de seu irmão para controlar a insatisfação de cubanos descontentes com o regime na ilha.

Oriente Médio

O americano The New York Times traz matéria sobre a preocupação da população saudita com a crescente influência do Irã no Oriente Médio.

De acordo com o jornal, são cada vez maiores "as preocupações de que o Irã construa uma bomba e se torne a superpotência de facto da região".

Discussões e divergências já existem dentro do governo saudita sobre a maneira como confrontar o problema, diz o NYT.

As opções seriam negociar diretamente com Teerã ou endossar integralmente a abordagem linha-dura dos Estados Unidos em relação ao governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

"Muitos sauditas se tornaram críticos abertos da política do país para o Iraque, citando sua aderência à política americana à custa dos interesses sauditas", diz o artigo.

"Analistas mais pessimistas dizem que o país perdeu força e estatura no Iraque, no Líbano e nos territórios palestinos, enquanto o Irã, com sua agenda populista e anti-americana, foi beneficiado."

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