Missa do Galo atrai centenas a Belém
da BBC, em Londres
Centenas de pessoas vieram à cidade de Belém para acompanhar as comemorações de Natal na cidade onde, segundo a tradição cristã, nasceu Jesus.
Muita gente ficou de fora da Missa do Galo, realizada dentro da Igreja da Natividade, e teve que acompanhar o culto por meio de telões instalados na Praça que fica em frente ao templo.
O número de visitantes, no entanto, caiu muito nos anos que se seguiram a 2000, quando começou a segunda Intifida – como é chamada a revolta dos palestinos contra os israelenses.
“Estive aqui no ano 2000 e era impossível andar na praça. Havia gente tomando todas as ruas e espaços em volta da Igreja da Natividade” contou a jornalista Lisa Goldman, que trabalha para o jornal italiano Corriere della Sera em Jerusalém.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, veio a Belém, mas deixou a cidade antes da meia-noite e não fez nenhum discurso ou declaração à imprensa.
Abbas
O medo da violência afasta muitos potenciais turistas e peregrinos da cidade, embora Belém seja um local relativamente seguro, sem atentados de militantes palestinos e com operações militares israelenses bem mais raras do que em outras áreas ocupadas.
A festa acontece nas ruas, com diversos pessoas vestidas de Papai Noel circulando e saudando os visitantes.
“O que mais me impressionou foi ver tanta gente fazendo festa na rua, porque, no Brasil, o Natal é algo que acontece mais entre as famílias e dentro das casas” disse o turista brasileiro Fabio Marques.
Ele diz que veio para Israel e os territórios palestinos “com uma sensação diferente” do que em outras viagens, devido às constantes informaçoes sobre violência.
“Mas até agora não houve nenhum momento em que eu me sentisse ameaçado ou inseguro”, disse.
Ele observa, no entanto, que ficou clara para ele a tensão que existe na região entre os palestinos e israelenses.
Energia “forte”
Marques é um dos muitos cristãos que vêem um significado especial em passar o natal na cidade de Jesus Cristo.
O argentino Pablo Poerina diz que não é cristão, mas que, neste momento em Belém, estava se sentindo muito perto de Cristo.
“Acho que há uma energia muito forte que circula neste local”, disse.
Ele não acredita que seja perigoso viajar a Belém para acompanhar as comemorações de natal.
“Acho que isso tudo é parte da propaganda para manter as pessoas afastadas dos palestinos”, opina.
Muita gente ficou de fora da Missa do Galo, realizada dentro da Igreja da Natividade, e teve que acompanhar o culto por meio de telões instalados na Praça que fica em frente ao templo.
O número de visitantes, no entanto, caiu muito nos anos que se seguiram a 2000, quando começou a segunda Intifida – como é chamada a revolta dos palestinos contra os israelenses.
“Estive aqui no ano 2000 e era impossível andar na praça. Havia gente tomando todas as ruas e espaços em volta da Igreja da Natividade” contou a jornalista Lisa Goldman, que trabalha para o jornal italiano Corriere della Sera em Jerusalém.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, veio a Belém, mas deixou a cidade antes da meia-noite e não fez nenhum discurso ou declaração à imprensa.
Abbas
O medo da violência afasta muitos potenciais turistas e peregrinos da cidade, embora Belém seja um local relativamente seguro, sem atentados de militantes palestinos e com operações militares israelenses bem mais raras do que em outras áreas ocupadas.
A festa acontece nas ruas, com diversos pessoas vestidas de Papai Noel circulando e saudando os visitantes.
“O que mais me impressionou foi ver tanta gente fazendo festa na rua, porque, no Brasil, o Natal é algo que acontece mais entre as famílias e dentro das casas” disse o turista brasileiro Fabio Marques.
Ele diz que veio para Israel e os territórios palestinos “com uma sensação diferente” do que em outras viagens, devido às constantes informaçoes sobre violência.
“Mas até agora não houve nenhum momento em que eu me sentisse ameaçado ou inseguro”, disse.
Ele observa, no entanto, que ficou clara para ele a tensão que existe na região entre os palestinos e israelenses.
Energia “forte”
Marques é um dos muitos cristãos que vêem um significado especial em passar o natal na cidade de Jesus Cristo.
O argentino Pablo Poerina diz que não é cristão, mas que, neste momento em Belém, estava se sentindo muito perto de Cristo.
“Acho que há uma energia muito forte que circula neste local”, disse.
Ele não acredita que seja perigoso viajar a Belém para acompanhar as comemorações de natal.
“Acho que isso tudo é parte da propaganda para manter as pessoas afastadas dos palestinos”, opina.