Meu balanço
da BBC, em Londres
As fundações tremeram mas a casa americana não desabou como tantos previram no balanço final de 2005.
A casa de Bush sofreu com a derrota republicana nas duas casas do Congresso e o presidente levou um choque de realidade no Iraque.
Contaram ao presidente que os Estados Unidos não estão ganhando a guerra.
Na economia, os ricos ficaram mais ricos, a classe média deu um passinho - inho mesmo - para frente e os pobres marcaram passo mas os americanos não fizeram o mundo tropeçar.
Os economistas dizem que se continuarmos neste ritmo mais cinco anos teremos uma década recordista em prosperidade de fazer inveja àquelas maravilhosas de 50 e 60.
Homens do Ano
E estamos mais felizes? Dizem que sim mas que nunca estamos satisfeito.
Deveríamos estar trabalhando menos e curtindo mais a vida à toa mas no modelo americano de capitalismo, o mais bem sucedido do mundo, trabalha-se mais do nunca.
Marido e mulher - ou marido e marido, mulher e mulher - dão duro para manter o mesmo padrão e quem pára de trabalhar mais cedo morre primeiro.
Quem foi o homem ou a mulher do ano? Fomos eu e você, concluíram os geniais editores da revista Time que colocaram um "espelho" na capa .
Trata-se de uma confirmação das profecias de Andy Warhol. As câmeras ficaram pequenas, as telas ficaram grandes e agora todos nós podemos ter nossos quinze minutos de fama.
Graças ao YouTube mandamos cem milhões de filmes e fotos sobre o nós e o mundo que nos cerca no dia a dia.
Os inventores desta mágica foram três "garotos" com menos de trinta anos, Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, que não resistiram à oferta de um bilhão e seiscentos mil dólares. Fantástico.
Em 1999, Yahoo pagou U$ 5,7 bilhões pelo broadcast.com, que fazia exatamente a mesma mágica do YouTube. Desapareceu sem deixar traços nem saudades.
Nota sete
Que mudou tanto nas nossas vidas nestes seis anos?
Mal consigo explicar o que aconteceu comigo. No meu balanço, 2006 foi um ano razoável, nota sete, eu diria.
Na minha permanente luta contra o tempo, reforcei as horas de exercício nas quadras e na esteira mas o efeito foi contrário. O corpo reclamou.
Pelas minhas contas e previsões, 2007 vai ser um ano melhor porque sempre tive sorte nos anos de noves fora zero - 1998, 1989, etc -, em compensação, os anos seguintes foram desastrosos.
Quero felicidade mas, por favor, que não seja galopante.
A casa de Bush sofreu com a derrota republicana nas duas casas do Congresso e o presidente levou um choque de realidade no Iraque.
Contaram ao presidente que os Estados Unidos não estão ganhando a guerra.
Na economia, os ricos ficaram mais ricos, a classe média deu um passinho - inho mesmo - para frente e os pobres marcaram passo mas os americanos não fizeram o mundo tropeçar.
Os economistas dizem que se continuarmos neste ritmo mais cinco anos teremos uma década recordista em prosperidade de fazer inveja àquelas maravilhosas de 50 e 60.
Homens do Ano
E estamos mais felizes? Dizem que sim mas que nunca estamos satisfeito.
Deveríamos estar trabalhando menos e curtindo mais a vida à toa mas no modelo americano de capitalismo, o mais bem sucedido do mundo, trabalha-se mais do nunca.
Marido e mulher - ou marido e marido, mulher e mulher - dão duro para manter o mesmo padrão e quem pára de trabalhar mais cedo morre primeiro.
Quem foi o homem ou a mulher do ano? Fomos eu e você, concluíram os geniais editores da revista Time que colocaram um "espelho" na capa .
Trata-se de uma confirmação das profecias de Andy Warhol. As câmeras ficaram pequenas, as telas ficaram grandes e agora todos nós podemos ter nossos quinze minutos de fama.
Graças ao YouTube mandamos cem milhões de filmes e fotos sobre o nós e o mundo que nos cerca no dia a dia.
Os inventores desta mágica foram três "garotos" com menos de trinta anos, Steve Chen, Chad Hurley e Jawed Karim, que não resistiram à oferta de um bilhão e seiscentos mil dólares. Fantástico.
Em 1999, Yahoo pagou U$ 5,7 bilhões pelo broadcast.com, que fazia exatamente a mesma mágica do YouTube. Desapareceu sem deixar traços nem saudades.
Nota sete
Que mudou tanto nas nossas vidas nestes seis anos?
Mal consigo explicar o que aconteceu comigo. No meu balanço, 2006 foi um ano razoável, nota sete, eu diria.
Na minha permanente luta contra o tempo, reforcei as horas de exercício nas quadras e na esteira mas o efeito foi contrário. O corpo reclamou.
Pelas minhas contas e previsões, 2007 vai ser um ano melhor porque sempre tive sorte nos anos de noves fora zero - 1998, 1989, etc -, em compensação, os anos seguintes foram desastrosos.
Quero felicidade mas, por favor, que não seja galopante.