Queda de Saddam provocou momento de calmaria no Iraque
da BBC, em Londres
As primeiras semanas depois da queda do presidente Saddam Hussein foram os últimos momentos relativamente tranqüilos no Iraque.
Em abril de 2003 pude andar com alguma liberdade pelas ruas das cidade iraquianas de Basra (no Sul) e da capital Bagdá quando viajei ao país para cobrir a invasão Ocidental.
Foi ainda um pouco antes do discurso de 2 de maio, quando o presidente George W. Bush foi a um porta-aviões fundeado no Golfo Pérsico para dizer que “os maiores combates” haviam terminado em território iraquiano.
Mas apesar disto havia no país até aquele momento uma situação muito mais segura do que a que existe hoje. Os grupos insurgentes conseguiram se reorganizar e atuam com muita violência e intensidade tanto contra civis como contra tropas estrangeiras e iraquianas.
Atualmente, repórteres raramente podem sair da chamada Zona Verde, a área fortificada onde ficam a maior parte das embaixadas e prédios do Governo.
Imagens
Uma das coisas que chamava muito a atenção naqueles dias era o número de imagens de Saddam Hussein espalhadas pelo país.
Havia estátuas, fotos ou pinturas do líder por toda parte e já naqueles primeiros dias com Saddam no poder diversas tinham sido vandalizadas.
Ainda havia aqueles, no entanto, que guardavam com cuidado as fotos, como uma médica em um hospital de Bagdá que ainda mantinha o retrato oficial do ex-presidente no escritório dela.
“Saddam Hussein é o nosso presidente e é um homem forte de quem os iraquianos precisam. Não vou tirar a foto daí só porque os americanos entraram aqui (no Iraque)”, explicou a médica na época.
Oposição
A maior parte das pessoas com quem eu conversas naqueles dias tinham críticas duras ao ex-presidente mas nas áreas sunitas da capital iraquiana já era possível encontrar gente insatisfeita com a mudança no país.
Diversos analistas acreditam que hoje a antipatia por Saddam Hussein pode ser mesmo menor do que era no momento da invasão america por conta a escalada de violência sofrida pelo Iraque desde o início da ocupação.
Em abril de 2003 pude andar com alguma liberdade pelas ruas das cidade iraquianas de Basra (no Sul) e da capital Bagdá quando viajei ao país para cobrir a invasão Ocidental.
Foi ainda um pouco antes do discurso de 2 de maio, quando o presidente George W. Bush foi a um porta-aviões fundeado no Golfo Pérsico para dizer que “os maiores combates” haviam terminado em território iraquiano.
Mas apesar disto havia no país até aquele momento uma situação muito mais segura do que a que existe hoje. Os grupos insurgentes conseguiram se reorganizar e atuam com muita violência e intensidade tanto contra civis como contra tropas estrangeiras e iraquianas.
Atualmente, repórteres raramente podem sair da chamada Zona Verde, a área fortificada onde ficam a maior parte das embaixadas e prédios do Governo.
Imagens
Uma das coisas que chamava muito a atenção naqueles dias era o número de imagens de Saddam Hussein espalhadas pelo país.
Havia estátuas, fotos ou pinturas do líder por toda parte e já naqueles primeiros dias com Saddam no poder diversas tinham sido vandalizadas.
Ainda havia aqueles, no entanto, que guardavam com cuidado as fotos, como uma médica em um hospital de Bagdá que ainda mantinha o retrato oficial do ex-presidente no escritório dela.
“Saddam Hussein é o nosso presidente e é um homem forte de quem os iraquianos precisam. Não vou tirar a foto daí só porque os americanos entraram aqui (no Iraque)”, explicou a médica na época.
Oposição
A maior parte das pessoas com quem eu conversas naqueles dias tinham críticas duras ao ex-presidente mas nas áreas sunitas da capital iraquiana já era possível encontrar gente insatisfeita com a mudança no país.
Diversos analistas acreditam que hoje a antipatia por Saddam Hussein pode ser mesmo menor do que era no momento da invasão america por conta a escalada de violência sofrida pelo Iraque desde o início da ocupação.